Ontem, em mais um exercício de arrogância, insensatez e arbitrariedade
contra cidadãos comuns e trabalhadores, o senhor prefeito, Ricardo Pereira do
Nascimento, proibiu e desinstalou a feirinha tradicional que funcionava à Rua
Tenente Oliveira, no centro comercial da cidade. Insensível aos pedidos dos
pequenos feirantes que ali comercializavam seus produtos – em sua maioria
provenientes da agricultura familiar -, para que não cometesse tamanha
injustiça contra pessoas pobres que dependem daquele comércio para sobreviver,
Nascimento, em seu especial estilo decretou o fim da feirinha sem atender
quaisquer apelos. Essa não é a primeira vez que isso acontece. Logo no início
de sua administração, o atual prefeito, usou todo tipo de manobra – através de
seu secretário de infraestrutura -, para pôr um fim àquele comércio popular.
Agora, às vésperas de uma eleição como que para provar,
acintosamente, que pode e manda e que não precisa dos votos dos pobres, mandou
retirar as bancas de frutas, verduras, temperos, cereais, etc., que naquela rua
eram comercializados há mais de 20 anos. Impotentes e desamparados, os
feirantes tiveram de submeter-se a essa arbitrariedade em prejuízo de seu meio
de vida o que, nesse período de pandemia se faz mais grave ainda. O prejuízo é
extensivo a toda a população, que tinha ali um minimercado a céu aberto,
permanente e onde a qualquer dia da semana, era possível adquirir produtos
frescos e de boa qualidade. Na verdade, Nascimento age sempre em benefício dos
mais ricos, pois, os comerciantes mais abastados, podem instalar suas quitandas
em prédios próprios ou alugados, enquanto os pobres, que negociavam no meio da
rua, estão agora privados do pequeno comércio que lhes proporcionava as
condições de sobrevivência. Vade Retro
satanás!
DSMR, EM 20 DE OUTUBRO DE 2020.
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