Eu não quero fazer crítica
Nem tampouco um escarcéu,
Mas na praça de eventos
La em Princesa Isabel,
Tem tributo a violeiro
Aos músicos, a fogueteiro
Mas esqueceram o cordel.
Que bonito ver Canhoto
Nossa maior expressão,
Grafitado na parede
Esbanjando perfeição,
Toda homenagem é cabível
Ao violonista incrível
Rei do choro e violão.
Nosso João Paraibano
Fazedor de verso em lastros,
No mundo da cantoria
Cantou tudo, deixou rastros,
Nesse campo era preciso
Um gênio do improviso
Que hoje canta com os astros.
Tem também Manoel Marrocos
Músico saxofonista,
Compositor de mão cheia
Daqui um notável artista,
Quando os homenageados
De Princesa são lembrados
Esse ta dentro da lista.
Grande Pedro Fogueteiro
Rei da pirotecnia,
Num grafite memorável
Quase que ele me dizia,
Que esse reconhecimento
Que fizeram no momento
Há tempos que merecia.
Nosso Zé de Minininha
Saxofonista inato,
Também recebeu a láurea
Foi merecido esse ato,
Pro povo saber quem é
Que também foi grande Zé
E tirar do anonimato.
Mas o que faltou de fato
Foi uma xilogravura,
Ou talvez Lulu Cristovão
Com sua caricatura,
Representando o cordel
Assim Princesa Isabel
Honrava nossa cultura.
Poeta cordelista
Rena Bezerra
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