Não fugindo ao seu estilo grosseiro e falastrão, o presidente
da República - de seu “cercadinho”, ontem – em retaliação à condução dos
trabalhos da CPI, disse que o presidente daquela Comissão, senador Omar Aziz,
desviou 60 milhões de reais no governo do Amazonas; insultou o relator, Renan
Calheiros e, diante de uma carta enviada pela cúpula da CPI, solicitando
respostas às acusações que lhes foram feitas pelo deputado Luís Miranda, deu a
seguinte declaração: “Sabem qual é a minha
resposta à carta? Estou cagando para a CPI”.
Esse destempero verbal do presidente Bolsonaro, dá mostras de
quão acuado ele está com o desenrolar dos trabalhos da Comissão Parlamentar de
Inquérito. A cada dia surgem novidades escabrosas envolvendo servidores
graduados do Ministério da Saúde quanto aos negócios para a aquisição de
vacinas. Porém, o que mais incomoda ao chefe da Nação, é não ter como afastar-se
do “centrão”. Daí porque não tem como responder sobre o que disse em relação ao
deputado Ricardo Barros, líder do Governo na Câmara. Para completar, o
Instituto Datafolha divulgou uma pesquisa, ontem à noite, em que a rejeição do
“mito” já alcança os estratosféricos 51%. Na verdade, para não rasgar o c..., o
remédio é cagar.
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