terça-feira, 26 de outubro de 2021

Depois da divulgação de fake news sobre vacinas contra a covid-19, Bolsonaro é retirado do ar pelo Facebook

Primeiro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, publicamente, a temeridade de se tomar a vacina contra a covid-19, sob pena da possibilidade de o vacinado, virar jacaré, afinar a fala, enfim, sofrer efeitos colaterais graves. Agora, da forma mais irresponsável possível, declarou em sua costumeira live da quinta-feira, baseado em um falso relatório atribuído ao governo do Reino Unido, que aqueles que já estão com seu esquema vacinal completado, correm o risco de contrair AIDS.

A atitude do presidente do Brasil causou estupefação nos meios científicos, políticos e empresariais. Desta vez, o excesso do primeiro mandatário da Nação chegou às raias da loucura. Como pode, a maior autoridade do país descredenciar a vacinação, o único meio comprovado de evitar mortes pela doença que nos assola, inclemente, já há quase dois anos? Além de desestimular aos que ainda nele acreditam a se vacinarem, põe apreensivos aqueles que já estão imunizados.

Esse maluco [Bolsonaro], tem de ser interditado. Sua delinquência contumaz quanto às coisas afetas à pandemia dá conta de seu desvario mental. Não pode nem deve ser tratado como uma criança irresponsável que diz o que vem à boca. Esse homem é um perturbador da ordem pública e tem de ser punido. É tanto que, diante da gravidade de suas afirmações mentirosas – o que já foi desmentido pelo governo britânico -, Facebook, Instagram, Twitter e You tube, já retiraram sua live inteira do ar.

Em face dessa irresponsabilidade presidencial, os senadores integrantes da CPI da covid e os partidos políticos, PSOL e PDT, já pediram ao STF que determine ao presidente da República um pedido público de desculpas à Nação pela divulgação de notícias mentirosas, sob pena de pagar multa de R$ 50 mil e também, a suspensão ou o banimento de sua página nas redes sociais. Mesmo que esse pedido seja acatado pela Suprema Corte, restará a todos nós a vergonha de sermos governados por um celerado, irresponsável, insensível e, portanto, despreparado para o cargo.



 

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