Primeiro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, publicamente,
a temeridade de se tomar a vacina contra a covid-19, sob pena da possibilidade de
o vacinado, virar jacaré, afinar a fala, enfim, sofrer efeitos colaterais
graves. Agora, da forma mais irresponsável possível, declarou em sua costumeira
live da quinta-feira, baseado em um
falso relatório atribuído ao governo do Reino Unido, que aqueles que já estão
com seu esquema vacinal completado, correm o risco de contrair AIDS.
A atitude do presidente do Brasil causou estupefação nos
meios científicos, políticos e empresariais. Desta vez, o excesso do primeiro
mandatário da Nação chegou às raias da loucura. Como pode, a maior autoridade
do país descredenciar a vacinação, o único meio comprovado de evitar mortes
pela doença que nos assola, inclemente, já há quase dois anos? Além de
desestimular aos que ainda nele acreditam a se vacinarem, põe apreensivos
aqueles que já estão imunizados.
Esse maluco [Bolsonaro], tem de ser interditado. Sua
delinquência contumaz quanto às coisas afetas à pandemia dá conta de seu
desvario mental. Não pode nem deve ser tratado como uma criança irresponsável
que diz o que vem à boca. Esse homem é um perturbador da ordem pública e tem de
ser punido. É tanto que, diante da gravidade de suas afirmações mentirosas – o
que já foi desmentido pelo governo britânico -, Facebook, Instagram, Twitter e You tube, já retiraram sua live inteira do ar.
Em face dessa irresponsabilidade presidencial, os senadores
integrantes da CPI da covid e os partidos políticos, PSOL e PDT, já pediram ao
STF que determine ao presidente da República um pedido público de desculpas à
Nação pela divulgação de notícias mentirosas, sob pena de pagar multa de R$ 50
mil e também, a suspensão ou o banimento de sua página nas redes sociais. Mesmo
que esse pedido seja acatado pela Suprema Corte, restará a todos nós a vergonha
de sermos governados por um celerado, irresponsável, insensível e, portanto,
despreparado para o cargo.
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