Esta semana que termina comemora o Centenário da Semana de
Arte Moderna de 1922. Evento que foi realizado em São Paulo, nos dias 13, 14 e
15 de fevereiro daquele ano, repercutiu em todo o país com reverberação também aqui
em Princesa - a única cidade no estado da Paraíba a manifestar-se em apoio
àquele Movimento Modernista. Em São Paulo, sob o comando de Oswald de Andrade,
Menotti Del Picchia, Mário de Andrade, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, dentre
outros intelectuais, virtuoses das letras e das artes se reuniram no Theatro
Municipal daquela cidade para mostrar ao Brasil uma nova forma de fazer
cultura, rompendo com os padrões estabelecidos até então.
Em Princesa, sob a batuta do poeta Waldemar Emygdio de
Miranda, foi fundada no dia 17 de outubro de 1925, uma “Sociedade de Letras”,
denominada Grupo Literário Joaquim
Inojosa, “com os nobilíssimos intuitos de trabalhar pela Escola
Modernista”. Conforme colhido do livro do saudoso historiador Paulo Mariano,
foram signatários desse manifesto, além de Emygdio de Miranda, os seguintes
intelectuais princesenses: José Cypriano Maracajá, Manoel Monteiro Diniz, José
Vieira de Melo, João Maximiano dos Santos, Manoel Francelino de Souza,
Zacharias Sitônio, Renato de Freitas, Epaminondas Monteiro Diniz, Cláudio
Pinheiro dos Santos, Manoel Lima e Belarmino Medeiros.
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