Em julho de 1994, sob o governo do presidente Itamar Franco,
com FHC no comando do Ministério da Fazenda, o Brasil debelou a hiperinflação e
fez do Brasil um exemplo, no mundo, de inflação civilizada. Essa civilidade
econômica foi causa pétrea das administrações posteriores, sendo regra
indissociável das prioridades dos governos, até a assunção de Jair Bolsonaro à
presidência da República.
Depois de três anos e meio do (des) governo do “mito”, o que
temos hoje é uma inflação anual de dois dígitos. O acumulado deste ano de 2022
já é de 4,29% e, nos últimos doze meses, a inflação já perfaz um percentual de
12,13%. Nessa situação, o Brasil, que já foi um dos países com inflação menor do
mundo, ocupa agora a quarta posição no ranking
dos maiores índices inflacionários, ganhando apenas da Turquia, da Argentina
e da Rússia.
Resultado dessa situação é o aumento da pobreza e,
consequentemente, da fome, o que já atormenta quase 30 milhões de brasileiros.
Com o achatamento da renda, provocado pela inflação galopante, o povo está
comendo menos e, o Governo Federal, os Estados e os Municípios, numa inversão
cruel, arrecadando mais com o aumento dos impostos. E, o que é pior é que os
que mais sofrem são os mais necessitados. É esse o legado do “mito”.
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