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quarta-feira, 18 de maio de 2022

O Brasil, que já foi exemplo pela inflação civilizada, detém, hoje, a 4ª maior inflação do mundo

Em julho de 1994, sob o governo do presidente Itamar Franco, com FHC no comando do Ministério da Fazenda, o Brasil debelou a hiperinflação e fez do Brasil um exemplo, no mundo, de inflação civilizada. Essa civilidade econômica foi causa pétrea das administrações posteriores, sendo regra indissociável das prioridades dos governos, até a assunção de Jair Bolsonaro à presidência da República.

Depois de três anos e meio do (des) governo do “mito”, o que temos hoje é uma inflação anual de dois dígitos. O acumulado deste ano de 2022 já é de 4,29% e, nos últimos doze meses, a inflação já perfaz um percentual de 12,13%. Nessa situação, o Brasil, que já foi um dos países com inflação menor do mundo, ocupa agora a quarta posição no ranking dos maiores índices inflacionários, ganhando apenas da Turquia, da Argentina e da Rússia.

Resultado dessa situação é o aumento da pobreza e, consequentemente, da fome, o que já atormenta quase 30 milhões de brasileiros. Com o achatamento da renda, provocado pela inflação galopante, o povo está comendo menos e, o Governo Federal, os Estados e os Municípios, numa inversão cruel, arrecadando mais com o aumento dos impostos. E, o que é pior é que os que mais sofrem são os mais necessitados. É esse o legado do “mito”.







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