segunda-feira, 2 de maio de 2022

Pedro Américo: o “Prodígio da Paraíba”



Pedro Américo de Figueiredo Mello, nasceu em Areia/PB em 29 de abril de 1843 e faleceu em Florença, na Itália, em 07 de outubro de 1905. Pintor, desenhista, caricaturista, poeta, filósofo, cientista, político, professor, escritor e teórico de arte, tudo isso foi esse prodigioso paraibano. Já aos 11 anos de idade foi convidado a acompanhar o naturalista francês, Jean Brunet, a uma expedição científica pelo Nordeste do Brasil.

Aos 12 anos, seguiu para o Rio de Janeiro, então Capital Imperial, para estudar no prestigiadíssimo Colégio “Pedro II” e na Academia Imperial de Belas Artes. Graças ao seu desempenho como aprendiz da arte de desenhar e pintar, aos 16 anos de idade, o imperador Dom Pedro II lhe concedeu uma bolsa para estudar na Escola Nacional Superior de Belas de Artes de Paris. Dali foi conhecer a Itália, berço do Renascentismo. Radicado na Europa, transformou-se num dos pintores mais festejados dos meios culturais italiano e francês.

De volta ao Brasil, em 1864 passou a lecionar na Escola de Belas Artes e foi eleito deputado para representar a Paraíba no Rio de Janeiro. Mas logo voltou a Europa onde, na Universidade de Bruxelas, recebeu o título de Doutor em Ciências Físicas e Naturais. Além de produzir várias telas, dedicou-se à poesia, ao romance e à filosofia. Até hoje, não apareceu, no Brasil um desenhista tão perfeito como Pedro Américo. Seu quadro “A Batalha do Avaí” (1877), é considerado modelo de técnica. Outros dois quadros do pintor são, além de exemplo de arte perfeita, marcos da nossa história: “O Grito do Ipiranga” (1886/1888) e “Tiradentes Esquartejado” (1893).








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