Pedro Américo de Figueiredo Mello, nasceu em Areia/PB em 29
de abril de 1843 e faleceu em Florença, na Itália, em 07 de outubro de 1905.
Pintor, desenhista, caricaturista, poeta, filósofo, cientista, político, professor,
escritor e teórico de arte, tudo isso foi esse prodigioso paraibano. Já aos 11
anos de idade foi convidado a acompanhar o naturalista francês, Jean Brunet, a
uma expedição científica pelo Nordeste do Brasil.
Aos 12 anos, seguiu para o Rio de Janeiro, então Capital
Imperial, para estudar no prestigiadíssimo Colégio “Pedro II” e na Academia
Imperial de Belas Artes. Graças ao seu desempenho como aprendiz da arte de
desenhar e pintar, aos 16 anos de idade, o imperador Dom Pedro II lhe concedeu
uma bolsa para estudar na Escola Nacional Superior de Belas de Artes de Paris.
Dali foi conhecer a Itália, berço do Renascentismo. Radicado na Europa,
transformou-se num dos pintores mais festejados dos meios culturais italiano e
francês.
De volta ao Brasil, em 1864 passou a lecionar na Escola de
Belas Artes e foi eleito deputado para representar a Paraíba no Rio de Janeiro.
Mas logo voltou a Europa onde, na Universidade de Bruxelas, recebeu o título de
Doutor em Ciências Físicas e Naturais. Além de produzir várias telas,
dedicou-se à poesia, ao romance e à filosofia. Até hoje, não apareceu, no
Brasil um desenhista tão perfeito como Pedro Américo. Seu quadro “A Batalha do
Avaí” (1877), é considerado modelo de técnica. Outros dois quadros do pintor
são, além de exemplo de arte perfeita, marcos da nossa história: “O Grito do
Ipiranga” (1886/1888) e “Tiradentes Esquartejado” (1893).
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