O acidente fatal que vitimou o senhor Erivaldo Marques de
Sousa, ocorrido em Princesa na última quarta-feira (24), repercutiu,
negativamente, no noticiário estadual e até no nacional. Nas redes sociais,
foram várias as postagens de imagens, tanto do momento do acidente, quanto do
resgate da vítima. Por conta dessas imagens, em que se constata a notória
prevaricação quanto à necessária e obrigatória adoção de aparato de segurança
naquela obra de esgotamento sanitário, causa-nos tristeza e preocupação quando
sabemos que vidas poderiam ser salvas se as normas de segurança fossem devida e
corretamente adotadas.
O que vimos nas imagens divulgadas, foram trabalhadores sem
capacetes, usando bonés e até chapéus de palha. Não podemos nem devemos
politizar tragédias dessa natureza. No entanto, quando se trata da preservação
de vidas humanas, não temos o direito de fechar os olhos ao assunto, tampouco
ficar calados. Ademais, trata-se de uma obra pública, o que, por óbvio,
careceria de uma fiscalização mais acurada e mais responsável. Afinal, não é
essa a primeira vez que acidentes, com a mesma gravidade do de ontem,
acontecem. Em tempos recentes, um jovem morreu ao cair de um andaime quando
consertava o teto da Igreja Matriz de Princesa.
Nos dois casos, cabe a pergunta: No primeiro caso a que nos
referimos, se os técnicos em engenharia houvessem feito a devida análise do
terreno para detectar seu nível de vulnerabilidade ou, por outra, tivesse sido
feito um escoramento protetivo, essa tragédia poderia ter sido evitada? No
segundo caso aqui relatado; se o jovem, vítima fatal de uma queda de mais de
cinco metros de altura, estivesse usando cinto de segurança, haveria escapado
da morte? Nada aqui que possa ser interpretado com conotação política ou
crítica persecutória, apenas para uma reflexão: a segurança faz a diferença?
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