sábado, 8 de outubro de 2022

A caneta de João já começou a trabalhar

Enquanto Pedro recebe adesões várias Estado afora, haja tinta na caneta governamental para exonerar os que não votam mais nele. O governador não deixou nem o defunto “estourar o fel”. Após o anúncio de rompimento do doutor Aledson Moura em prol da candidatura de Pedro Cunha Lima (PSDB), todos os seus seguidores que faziam parte do governo foram, hoje (08), sumariamente exonerados.

É a velha prática da política de perseguição. Nomeados para cargos atendendo essencial interesse público, quando deixam de rezar na cartilha do chefe político, são demitidos e substituídos por quem os acompanhe politicamente. Na verdade, os cargos não são públicos, mas sim, de quem está no comando e, se a competência é considerada para a nomeação, o critério para a demissão é exclusivamente político-eleitoral.

Há dez anos que o grupo Moura acompanha o grupo do governador, em contribuições para as várias eleições ocorridas e, o que o doutor Aledson colhe agora - além das humilhações públicas que sofreu durante a atual campanha eleitoral -, é ver demitidas pessoas, em desempenho de funções públicas em pleno período eleitoral. Nem desfaçatez houve por parte do governador. L‘État, c’est moi?




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