Enquanto Pedro recebe adesões várias Estado afora, haja tinta
na caneta governamental para exonerar os que não votam mais nele. O governador
não deixou nem o defunto “estourar o fel”. Após o anúncio de rompimento do
doutor Aledson Moura em prol da candidatura de Pedro Cunha Lima (PSDB), todos
os seus seguidores que faziam parte do governo foram, hoje (08), sumariamente
exonerados.
É a velha prática da política de perseguição. Nomeados para
cargos atendendo essencial interesse público, quando deixam de rezar na
cartilha do chefe político, são demitidos e substituídos por quem os acompanhe
politicamente. Na verdade, os cargos não são públicos, mas sim, de quem está no
comando e, se a competência é considerada para a nomeação, o critério para a
demissão é exclusivamente político-eleitoral.
Há dez anos que o grupo Moura acompanha o grupo do
governador, em contribuições para as várias eleições ocorridas e, o que o
doutor Aledson colhe agora - além das humilhações públicas que sofreu durante a
atual campanha eleitoral -, é ver demitidas pessoas, em desempenho de funções
públicas em pleno período eleitoral. Nem desfaçatez houve por parte do
governador. L‘État, c’est moi?
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