Há um velho ditado que diz: “O jumento carregado de açúcar,
até o rabo é doce”. Há outro, mais velho ainda, que ensina: “Quando a árvore é
cortada, os macacos se dispersam”. Em Princesa, reina uma situação em que se
aplica muito bem a realidade do segundo adágio. Com o mandato se findando e
alguns cercos se fechando, o prefeito, Ricardo Pereira do Nascimento, começa a
amargar dissabores que jamais imaginou passar.
Antes, girava ao derredor do nosso alcaide, inúmeros áulicos,
todos prontos para lhe agradar ou ávidos em lhe emprestar dinheiro. Agora - em
atitudes veladas - os que agradavam, malham o pau e, os que emprestavam,
enquanto acorrem para receber o seu, se escondem para não emprestar mais.
Conforme me confidenciou um desses “amigos” do prefeito, lá, a situação é de
vaca desconhecer bezerro e que, o aperreio de Nascimento, dá dó.
Fustigado pela Justiça; acuado pelas denúncias; puto com a
derrocada da administração (principalmente na área da Saúde); irritado com o
dinheiro curto e, aborrecido com as constantes cobranças, Nascimento confessou
a uma amiga que: “não aguento mais!” E acrescentou: “quando boto 100 ladrões
para fora, entram 101”. E, a amiga, galhofando, disse: “E tu, saíste também?” É
essa a situação, o que, para um arrogante e despreparado para a perda do poder,
deve ser seu um verdadeiro calvário.
Além de tudo isso, vem o drama da sucessão. Outra fonte me
confidenciou que, enquanto para os agiotas o candidato ideal é o senhor Fábio
Braz; para Nascimento, a melhor opção é a sua secretária de educação. No
entanto, o tilintar do vil metal soa como música para os ouvidos velhacos de
Nascimento. Enfim, em todos os sentidos, a situação é periclitante: se ficar o
bicho come e, se correr, o bicho pega. E, os macacos, já começam a se
dispersar.
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