ODE

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Insatisfação no seio do “reino de camelot”

Há um velho ditado que diz: “O jumento carregado de açúcar, até o rabo é doce”. Há outro, mais velho ainda, que ensina: “Quando a árvore é cortada, os macacos se dispersam”. Em Princesa, reina uma situação em que se aplica muito bem a realidade do segundo adágio. Com o mandato se findando e alguns cercos se fechando, o prefeito, Ricardo Pereira do Nascimento, começa a amargar dissabores que jamais imaginou passar.

Antes, girava ao derredor do nosso alcaide, inúmeros áulicos, todos prontos para lhe agradar ou ávidos em lhe emprestar dinheiro. Agora - em atitudes veladas - os que agradavam, malham o pau e, os que emprestavam, enquanto acorrem para receber o seu, se escondem para não emprestar mais. Conforme me confidenciou um desses “amigos” do prefeito, lá, a situação é de vaca desconhecer bezerro e que, o aperreio de Nascimento, dá dó.

Fustigado pela Justiça; acuado pelas denúncias; puto com a derrocada da administração (principalmente na área da Saúde); irritado com o dinheiro curto e, aborrecido com as constantes cobranças, Nascimento confessou a uma amiga que: “não aguento mais!” E acrescentou: “quando boto 100 ladrões para fora, entram 101”. E, a amiga, galhofando, disse: “E tu, saíste também?” É essa a situação, o que, para um arrogante e despreparado para a perda do poder, deve ser seu um verdadeiro calvário.

Além de tudo isso, vem o drama da sucessão. Outra fonte me confidenciou que, enquanto para os agiotas o candidato ideal é o senhor Fábio Braz; para Nascimento, a melhor opção é a sua secretária de educação. No entanto, o tilintar do vil metal soa como música para os ouvidos velhacos de Nascimento. Enfim, em todos os sentidos, a situação é periclitante: se ficar o bicho come e, se correr, o bicho pega. E, os macacos, já começam a se dispersar.



 

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