Assistindo a uma reportagem na televisão, ontem (03), fiquei
surpreso em saber que, a Casa da Moeda do Brasil, diminuiu sua produção de
cédulas em mais de 40% nos últimos dez anos. Isso porque os dinheiros em
espécie estão ficando em desuso. Até tempos recentes, todos os pagamentos eram
feitos em moeda corrente, ou seja, em cédulas. Era tanto, que as notas se
desgastavam e eram emendadas com durex, esparadrapo e até com grude feito de
goma. Era o tempo dos “couros-de-rato” e das notas de duas cabeças.
Hoje, nesses tempos modernos, é chique, prático e
confortável, fazer pagamentos com cartões de crédito, transferências
eletrônicas, pix e, agora, apenas com a aproximação do aparelho celular à uma
maquininha. Quase ninguém anda mais com dinheiro no bolso. Cheque? Nem pensar.
Sacar um talão de cheques, hoje em dia (o que era a glória dos amostrados), é
passível de chacota, o povo manga. Jovens com menos de 30 anos talvez nunca
tenham visto um talonário de cheques. Nos tempos de hoje, o dinheiro ainda vale,
porém, não serve mais.
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