Com a intenção de tirar o foco dos fatos que dão marcha à sua
turbulenta e desmantelada administração, o prefeito Ricardo Pereira do
Nascimento, reacende agora a velha história do avião da FAB que deverá ficar
pousado em Lagoa da Cruz. Tudo está tentando fazer, o nosso alcaide, para tirar
a atenção do povo do que realmente interessa. Semana passada, deu de garra a
dois bonecos de pano para anunciar as atrações do São João antecipado. Nunca
visualizei cena mais ridícula! E, há quem diga, que essa festa pobre custará
aos cofres municipais algo em torno de R$ 500 mil.
Nada melhor do que festa para divertir o povo, principalmente
quando esse povo está sofrido, porque sem assistência do poder público em suas
necessidades mais prementes. No entanto, não se justifica uma festa cara,
quando servidores estão com salários atrasados, os pobres sem assistência
médica, professores com salários defasados, buracos, lixo, mato e esgotos a céu
aberto nas ruas da periferia, dentre outras agruras que vêm castigando o nosso
povo.
Na verdade, neste São João, Nascimento não tem muito o que
comemorar. Ultimamente, sua vida tem sido um tormento. Fustigado por todos os
lados, quando não é queda, é coice: Polícia Federal pulando seu muro; Tribunal
de Contas revelando irregularidades que desmentem seu discurso; vários
processos por improbidade administrativa, tais como desvio de verbas federais;
sonegação de contribuições previdenciárias; compras superfaturadas, enfim, os
fatos derrubam o mito.
Em face de tudo isso, até seus aliados mais próximos já estão
preocupados com o apagar das luzes dessa administração de fancaria. Os agiotas?
Ah, esses estão arrancando os cabelos. Naldo Mendes? Felicíssimo por ver que
tudo o disse nas redes sociais está se constituindo em verdades
inquestionáveis. Mentiroso compulsivo, Nascimento, mente tanto, que põe agora,
em maus lençóis os bajuladores que depositavam total confiança nele. Agora com
o barco fazendo água, resta ao nosso alcaide, embarcar no avião de Lagoa da
Cruz e fazer como Gagarin: encontrar o espaço sideral ou, por outra, a Polícia
Federal.
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