Pelo menos numa coisa o Partido dos Trabalhadores (PT) é
diferente da miscelânea de siglas que povoam o Congresso Nacional. O PT tem
dono e tem disciplina. Às voltas com as negociações para viabilizar a aprovação
do já famigerado Arcabouço Fiscal (Marco Fiscal), o presidente Luís Inácio Lula
da Silva, diante das resistências de alguns parlamentares de seu partido (PT),
deu um murro na mesa e proibiu toda e qualquer apresentação de Emendas que
afrouxem as regras do Projeto de Lei do Marco Fiscal. Como quem diz: “Quem
manda sou eu e pronto!”
Com isso, Lula, além de disciplinar sua legenda –
comportamento que deverá ser adotado pelos demais partidos de esquerda: PSB,
Psol, PCdoB, Rede, PDT – dá exemplo às demais. Quanto aos partidos mais ao
centro: PSD, União Brasil, Republicanos e PP (comandados por Arthur Lira), o
presidente determinou ao ministro Alexandre Padilha, que intensifique as
conversações e as liberações. Adotando esse comportamento, o presidente isola
os parlamentares da oposição (PL e Novo). A única coisa que Lula não negocia é
a supressão da possibilidade de aumento real para o Salário Mínimo e verbas
para o Bolsa Família.
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