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terça-feira, 16 de maio de 2023

Para viabilizar votação do Marco Fiscal, Lula enquadra PT

Pelo menos numa coisa o Partido dos Trabalhadores (PT) é diferente da miscelânea de siglas que povoam o Congresso Nacional. O PT tem dono e tem disciplina. Às voltas com as negociações para viabilizar a aprovação do já famigerado Arcabouço Fiscal (Marco Fiscal), o presidente Luís Inácio Lula da Silva, diante das resistências de alguns parlamentares de seu partido (PT), deu um murro na mesa e proibiu toda e qualquer apresentação de Emendas que afrouxem as regras do Projeto de Lei do Marco Fiscal. Como quem diz: “Quem manda sou eu e pronto!”

Com isso, Lula, além de disciplinar sua legenda – comportamento que deverá ser adotado pelos demais partidos de esquerda: PSB, Psol, PCdoB, Rede, PDT – dá exemplo às demais. Quanto aos partidos mais ao centro: PSD, União Brasil, Republicanos e PP (comandados por Arthur Lira), o presidente determinou ao ministro Alexandre Padilha, que intensifique as conversações e as liberações. Adotando esse comportamento, o presidente isola os parlamentares da oposição (PL e Novo). A única coisa que Lula não negocia é a supressão da possibilidade de aumento real para o Salário Mínimo e verbas para o Bolsa Família.



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