segunda-feira, 3 de julho de 2023

A ORDEM FRANCISCANA SECULAR

Criada na década de 1940, a Ordem Franciscana Secular de Princesa foi, até tempos recentes, uma das associações religiosas de maior prestígio e influência no meio sócio- religioso princesense. Ser franciscano ou franciscana naquele tempo era um privilégio, o que conferia status de importância aos admitidos. Antes comandada pelos próprios padres, a OFS era somente mais uma das associações da Igreja Católica. Depois, sob o comando enérgico e organizado de João Mandú Neto, aquela Ordem criou identidade própria, fez-se líder das demais associações, capitalizou-se e capitalizou para si o prestígio de uma organização com grande influência no meio religioso e da sociedade princesense.

Da Ordem, participavam quase todos os cidadãos e cidadãs de bem da cidade. Na foto que reproduzimos acima, podemos identificar figuras emblemáticas da vida social de Princesa, a exemplo de: João Fernandes; Zé de Bezeca; Zé Vicente; Zé do Padre; Antônio Sitônio; Pedro André; Zé Justino; Antônio Eugênio Besêrra; Neves Leandro; Maria de Tião do Ó; Manoel Marques; Cecília Pires; Creusa Sobreira; Ana Medeiros; Expedita e Rita Rodrigues; Osana Roberto; Maria do Ó; Luisinha de Fila; Judite Justino; Tião de Mariquinha; Nailda Carlos; Natália de Severino Almeida; Socorro de Ranulfo; Maria Brejeiro; Odívia Maximiano; Soneide de Joaquim; Juracy de Zé Silvino; Maria Liberalquino; Carmelita França; Doralice Marrocos; Biu Roberto; Carmelita Santos; Mariinha Estima; Antônio Louro; Mira Mandú; Tia Preta; Zefinha de Antônio Carlos; dentre outros membros que não pude reconhecer. 

Todos, sob o comando de João Mandú Neto e o apoio de outras Ordens - a exemplo das irmãs Carmelitas, na foto representadas por sua superiora, a Madre Carmelita - compunham essa ordem Franciscana Secular de Princesa que teve, em seu tempo, grande influência nas coisas da religião Católica da cidade, quando também a religião mandava nas coisas. Fica aqui registrado nesta foto, um dos momentos áureos de um tempo em que a religião era celebrada de forma mais conservadora e contida de zelo ético, porém, como sempre, eivada de preconceitos e hipocrisias. Em Tempo: as crianças perfiladas na frente, são: Eliane de Maria do Ó; Pacelli Mandú; Jaqueline e Simone, respectivamente, sobrinha e filha do coletor Ranulfo.



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