Colhendo o que plantou, o prefeito Ricardo Pereira do
Nascimento, após mais de seis anos de prosperidade sua e dos que o cercam vê,
agora, o sapato apertar. Não bastassem os salários de algumas categorias
estarem atrasados em mais de quatro meses; sem dinheiro, Nascimento está numa
saia justa financeira quando terá de desatar alguns nós e apertar a corda em
vários setores para não ver - faltando poucos meses para o fim – sua
administração naufragar.
Servidores exigindo pagamentos atrasados e sendo sumariamente
demitidos pelo fato de reivindicarem o que de direito; médicos abandonando
serviço por falta de pagamento; festas tradicionais sendo canceladas;
fornecedores se recusando em continuar vendendo por falta de pagamento, dentre
outros desmantelos que surgem na esteira dessa desorganização, sem falar nos
compromissos financeiros pessoais do alcaide, que já estão também batendo à
porta. É esta a triste realidade da atual administração em Princesa.
Ao invés de cuidar dos problemas acima assinalados, o
prefeito cuida, desesperadamente, do imbróglio da sucessão municipal. Para o
povo, Nascimento vende uma situação de normalidade administrativa, jogando o
lixo para debaixo do tapete. No entanto, o aperreio só aumenta quando a
realidade insiste em se apresentar. Enquanto isso, tentando demonstrar também
uma tranquilidade política, Nascimento desfila (imitando os Beatles) na faixa
de pedestres como se tudo estivesse bem. O problema é que, se cair fora da
faixa, não vale o boi.
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