“Doe órgãos, Doe Vida!” Este é o lema das campanhas em favor
da doação de órgãos no Brasil. Mesmo entendendo ser este um assunto da maior
relevância, os que detêm o poder estão insensíveis a essa demanda da população.
São milhares de pessoas na fila de espera por um órgão para que possam
continuar vivendo. A fila de transplantes não anda por falta de órgãos. Enquanto
isso, as autoridades que poderiam tomar alguma providência, estão nem aí.
Prova disso é um Projeto de Lei que tramita no Senado Federal
(afora mais dois que tramitam na Câmara dos Deputados), que permite a doação de
órgãos quando estabelece que todo brasileiro nasce doador e que isso só pode
ser impedido através de uma declaração expressa do mesmo proibindo o uso de
seus órgãos pós-morte. Ou seja, todo aquele que morrer e não tiver, em vida,
declarado que não quer doar seus órgãos, será um doador em potencial.
Já é assim em alguns países. Na Áustria, por exemplo, uma lei
similar à que está parada no Senado Federal brasileiro, já existe e lá. Por
conta disso, os transplantes de órgãos, naquele país, batem recorde no mundo. A
lei que tramita no Senado, aguardando parecer do senador Otto Alencar PSD/BA,
agora, com a doença do Faustão, parece que começou a se bulir. No Brasil é
assim - em que pese ser o país no mundo com o maior sistema para a realização
de transplantes - é necessário que um figurão seja prejudicado para que os
pobres de Cristo sejam beneficiados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário