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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Lei que regulamenta a doação de órgãos está parada no Senado Federal

“Doe órgãos, Doe Vida!” Este é o lema das campanhas em favor da doação de órgãos no Brasil. Mesmo entendendo ser este um assunto da maior relevância, os que detêm o poder estão insensíveis a essa demanda da população. São milhares de pessoas na fila de espera por um órgão para que possam continuar vivendo. A fila de transplantes não anda por falta de órgãos. Enquanto isso, as autoridades que poderiam tomar alguma providência, estão nem aí.

Prova disso é um Projeto de Lei que tramita no Senado Federal (afora mais dois que tramitam na Câmara dos Deputados), que permite a doação de órgãos quando estabelece que todo brasileiro nasce doador e que isso só pode ser impedido através de uma declaração expressa do mesmo proibindo o uso de seus órgãos pós-morte. Ou seja, todo aquele que morrer e não tiver, em vida, declarado que não quer doar seus órgãos, será um doador em potencial.

Já é assim em alguns países. Na Áustria, por exemplo, uma lei similar à que está parada no Senado Federal brasileiro, já existe e lá. Por conta disso, os transplantes de órgãos, naquele país, batem recorde no mundo. A lei que tramita no Senado, aguardando parecer do senador Otto Alencar PSD/BA, agora, com a doença do Faustão, parece que começou a se bulir. No Brasil é assim - em que pese ser o país no mundo com o maior sistema para a realização de transplantes - é necessário que um figurão seja prejudicado para que os pobres de Cristo sejam beneficiados.



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