segunda-feira, 1 de abril de 2024

A Casa da Matuta

Morando em Princesa de mala e cuia, Rúbia Matuto reedita o que acontecia em duas casas de políticos de Tavares e de Princesa. Em Tavares, era a casa de Terto e Terezinha, um verdadeiro beco por onde as pessoas circulavam de uma porta a outra sem pedir licença. Em Princesa, era a casa de Maria Aurora – coincidentemente, na mesma Praça em que está localizada a casa de Rúbia. Ali, tinha sempre uma garrafa de café em cima da mesa e uma bandeja de bolachas onde as pessoas entravam sem bater na porta, sentavam-se e resolviam até negócios tomando café e conversando. Era casa cheia, dia e noite, uma verdadeira “Casa de Noca”.

A Casa de Rúbia, hoje, na Praça Zé Nominando, reedita essas duas situações. Lá, em vez de uma, são três garrafas de café, pão, biscoitos, bolos, sucos, etc. Além disso, para as pessoas que vão visita-la, a Matuta oferece até almoço e, na qualidade de pré-candidata a prefeita de Princesa, recebe constantes declarações de apoio, principalmente das mulheres. Rúbia é assim, adora a casa cheia e cumprimenta a todos, de forma indiscriminada, com presteza, carinho e alegria. Na verdade, a Matuta está colhendo o que plantou ao longo dos anos quando sempre se dispôs em servir ao povo de Princesa sem o pensamento em retribuição eleitoral. Ali, é a verdadeira “Casa de Irene”: é de noite e de dia.



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