Morando em Princesa de mala e cuia, Rúbia Matuto reedita o
que acontecia em duas casas de políticos de Tavares e de Princesa. Em Tavares,
era a casa de Terto e Terezinha, um verdadeiro beco por onde as pessoas
circulavam de uma porta a outra sem pedir licença. Em Princesa, era a casa de Maria
Aurora – coincidentemente, na mesma Praça em que está localizada a casa de
Rúbia. Ali, tinha sempre uma garrafa de café em cima da mesa e uma bandeja de
bolachas onde as pessoas entravam sem bater na porta, sentavam-se e resolviam
até negócios tomando café e conversando. Era casa cheia, dia e noite, uma
verdadeira “Casa de Noca”.
A Casa de Rúbia, hoje, na Praça Zé Nominando, reedita essas
duas situações. Lá, em vez de uma, são três garrafas de café, pão, biscoitos,
bolos, sucos, etc. Além disso, para as pessoas que vão visita-la, a Matuta
oferece até almoço e, na qualidade de pré-candidata a prefeita de Princesa,
recebe constantes declarações de apoio, principalmente das mulheres. Rúbia é
assim, adora a casa cheia e cumprimenta a todos, de forma indiscriminada, com
presteza, carinho e alegria. Na verdade, a Matuta está colhendo o que plantou
ao longo dos anos quando sempre se dispôs em servir ao povo de Princesa sem o
pensamento em retribuição eleitoral. Ali, é a verdadeira “Casa de Irene”: é de
noite e de dia.
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