Escutar o pré-candidato Garrancho, faz lembrar os pronunciamentos da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele fala, fala e não diz nada. Em que pese ser um bom rapaz, vaidoso, educado e, aparentemente, bem intencionado, o pré-candidato do prefeito Nascimento se apresenta em completo despreparo para a empreitada que o espera. Esforçado em tentar se comunicar com os eleitores, de mãos atadas, porque não pode expressar seu verdadeiro pensamento, Garrancho fala, fala e não diz coisa com coisa.
Em sua última entrevista - gesticulando muito com as mãos, fisicamente desatadas, mas, atadas, quanto à possibilidade de se auto afirmar -, o pré-candidato, perguntado quem seria seu companheiro de chapa e como seria formado - em caso de vitória nas urnas - o seu secretariado, sem rodeios, Garrancho disse: "Eu não posso tomar uma decisão, eu não sou líder, o líder é Ricardo e, em time que está ganhando, não se mexe, será um governo de continuidade"
Em livre tradução, deduz-se que o preposto do alcaide, em caso de êxito eleitoral, será uma marionete, um fantoche, nas mãos do atual prefeito. Em sua fala, Garrancho, demonstrando um compromisso tácito com a turma da prosperidade, afirmou que ninguém ficará desamparado e que, aqueles que têm seus compromissos financeiros pelos financiamentos de casas e carros ou com mensalidades de filhos em Faculdades particulares, podem ficar tranquilos, que não serão desamparados.
Em momento algum, o pré-candidato "chapa branca", apresentou propostas suas para uma futura administração. Pelo contrário, enfatizou que seu pretenso governo será de completa continuidade. Lamentável para os que o escutam, pois, a continuidade que ele tanto prega (por obrigação, claro), inclui o que vem acontecendo na área de Saúde quando crianças morrem por falta de assistência e, quiçá também, na prática dos cheques endossados para a concessão de benefícios aos mais necessitados. As mãos de Garrancho, são desatadas somente para, nervosamente, gesticular enquanto fala.
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