A Venezuela está fervendo. Às vésperas da eleição
presidencial que acontecerá neste domingo (28), a campanha nas ruas e os ânimos
acirradíssimos, somado aos números das últimas pesquisas eleitorais que preveem
a vitória do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia da Ação
Democrática, a situação se agrava quando tudo indica que o ditador Nicolás
Maduro será derrotado e não aceitará o veredicto das urnas.
No último fim de semana, Maduro afirmou em discurso público
que se a oposição vencer a eleição poderá haver um “baño de sangre” naquele país. O problema é que, desta feita, os
venezuelanos estão decididos a participar das eleições. Pesquisas indicam que
80% dos eleitores aptos a votar, comparecerão às urnas no próximo domingo, o
que vem preocupando a situação que sempre contou com o poder da intimidação
para evitar que opositores comparecessem às urnas.
No Brasil, o presidente Lula, vendo que seu amigo ditador
amadureceu, apodreceu e está prestes a cair, mudou de opinião e deu o seguinte
recado: “Enquanto a Venezuela não respeitar o resultado das urnas, não voltará
à normalidade”. Pelo menos isso, pois, sem o aval do Brasil fica mais difícil
uma reação violenta do regime de Maduro. O que se teme é que, na iminência de
perder a eleição o ditador use de qualquer manobra para evitar o acontecimento
do pleito. O preço da democracia é a eterna vigilância.
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