ODE

terça-feira, 23 de julho de 2024

“Baño de Sangre” de Maduro faz Lula mudar de opinião

A Venezuela está fervendo. Às vésperas da eleição presidencial que acontecerá neste domingo (28), a campanha nas ruas e os ânimos acirradíssimos, somado aos números das últimas pesquisas eleitorais que preveem a vitória do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia da Ação Democrática, a situação se agrava quando tudo indica que o ditador Nicolás Maduro será derrotado e não aceitará o veredicto das urnas.

No último fim de semana, Maduro afirmou em discurso público que se a oposição vencer a eleição poderá haver um “baño de sangre” naquele país. O problema é que, desta feita, os venezuelanos estão decididos a participar das eleições. Pesquisas indicam que 80% dos eleitores aptos a votar, comparecerão às urnas no próximo domingo, o que vem preocupando a situação que sempre contou com o poder da intimidação para evitar que opositores comparecessem às urnas.

No Brasil, o presidente Lula, vendo que seu amigo ditador amadureceu, apodreceu e está prestes a cair, mudou de opinião e deu o seguinte recado: “Enquanto a Venezuela não respeitar o resultado das urnas, não voltará à normalidade”. Pelo menos isso, pois, sem o aval do Brasil fica mais difícil uma reação violenta do regime de Maduro. O que se teme é que, na iminência de perder a eleição o ditador use de qualquer manobra para evitar o acontecimento do pleito. O preço da democracia é a eterna vigilância.



Nenhum comentário:

Postar um comentário