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terça-feira, 23 de julho de 2024

Em Princesa, os cavalos não estão correndo no mesmo páreo

Diferente de campanhas eleitorais passadas, a deste ano está muito esquisita, principalmente do lado da situação. Tirante o glamour e a pompa, o que sempre é a marca registrada dos eventos patrocinados pelo grupo liderado pelo prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, o resto, está muito diferente. Em 2020, a essa altura da corrida eleitoral, o alcaide já havia postado várias fotos com eleitores adesistas à sua candidatura à reeleição. Agora, acontece o contrário quando a oposição é quem protagoniza a maioria das adesões.

Naquele ano de 2020, Diniz e Moura se testavam nas urnas para ver quem tinha mais votos para chegar no segundo lugar e, enquanto isso, Nascimento caminhava solto (como dizia Gominho: “o boi sôrto se lambe todo”) sem empecilhos e, mesmo assim, a maioria amealhada das urnas foram pífios seiscentos e poucos votos. Agora, com Moura e Diniz juntos, sob a liderança da Matuta, a coisa do lado da oposição anda de vento-em-popa, abençoada por otimismo, tanto do lado da candidata Rúbia quanto do lado dos eleitores que retornam, aos borbotões, à casa paterna.

Não bastasse isso, Rúbia está com o pé na estrada desde o início deste ano, enquanto o candidato da situação, Garrancho, por não se constituir liderança, aguarda as ordens do chefe para começar sua campanha. Enquanto a casa da Matuta vive cheia de gente, a gente não sabe sequer onde Garrancho mora. Malgrado essas adversidades, Nascimento não se entrega e grita aos quatro ventos que, seu candidato, imporá uma maioria de 1.500 votos. Em política não existe milagre nem a mão de Midas para transformar latão em ouro. Quando a “caiga” pende o jumento cai.



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