Diferente de campanhas eleitorais passadas, a deste ano está
muito esquisita, principalmente do lado da situação. Tirante o glamour e a
pompa, o que sempre é a marca registrada dos eventos patrocinados pelo grupo
liderado pelo prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, o resto, está muito
diferente. Em 2020, a essa altura da corrida eleitoral, o alcaide já havia
postado várias fotos com eleitores adesistas à sua candidatura à reeleição.
Agora, acontece o contrário quando a oposição é quem protagoniza a maioria das
adesões.
Naquele ano de 2020, Diniz e Moura se testavam nas urnas para
ver quem tinha mais votos para chegar no segundo lugar e, enquanto isso,
Nascimento caminhava solto (como dizia Gominho: “o boi sôrto se lambe todo”)
sem empecilhos e, mesmo assim, a maioria amealhada das urnas foram pífios
seiscentos e poucos votos. Agora, com Moura e Diniz juntos, sob a liderança da
Matuta, a coisa do lado da oposição anda de vento-em-popa, abençoada por
otimismo, tanto do lado da candidata Rúbia quanto do lado dos eleitores que
retornam, aos borbotões, à casa paterna.
Não bastasse isso, Rúbia está com o pé na estrada desde o
início deste ano, enquanto o candidato da situação, Garrancho, por não se constituir
liderança, aguarda as ordens do chefe para começar sua campanha. Enquanto a
casa da Matuta vive cheia de gente, a gente não sabe sequer onde Garrancho
mora. Malgrado essas adversidades, Nascimento não se entrega e grita aos quatro
ventos que, seu candidato, imporá uma maioria de 1.500 votos. Em política não
existe milagre nem a mão de Midas para transformar latão em ouro. Quando a
“caiga” pende o jumento cai.
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