segunda-feira, 1 de julho de 2024

Mais um caso suspeito de negligência médica no Hospital Regional de Princesa

Desta vez se trata do resultado de um parto cesariana numa mulher residente no bairro da Várzea da cidade de Princesa. A notícia que nos chega é de que, a parturiente, depois de ser submetida a uma cirurgia cesariana no Hospital Regional "Deputado José Pereira Lima", na convalescença do puerpério, apresentou febre, dores abdominais e passou a ser medicada, naquele nosocômio, em desobediência aos critérios necessários quanto aos sintomas que apresentava e à gravidade de seu quadro clínico.

Agravado mais ainda esse quadro, a paciente foi transferida para a cidade de Patos e, lá, segundo informações da própria família da parturiente, constatou-se infecção grave dos pulmões, rins e de outros órgãos vitais. Aberta, a mulher, para nova cirurgia, segundo informações colhidas, havia fezes em sua cavidade abdominal. Há suspeitas de que o intestino da paciente foi perfurado, mas nada ainda oficialmente confirmado. A realidade é que a situação da paciente é grave e, a mesma, se encontra em coma induzido e sob observação quanto à evolução do quadro.

Não é esta a primeira nem a segunda ocorrência de erros médicos no Hospital Regional de Princesa. Em situações anteriores, já houve até óbito de recém-nascidos, sem falar em vários casos de pessoas que se viram prejudicadas em seus tratamentos. A culpa dessas negligências deve ser debitada na conta do gestor municipal quando deixa de contratar profissionais experientes em opção por médicos recém-formados. O que se comenta é que a negligência se observa também no pagamento dos profissionais médicos o que vem causando a submissão àqueles desprovidos de experiência.

O certo é que, essa situação, não pode nem deve persistir. Aos que têm condições financeiras favoráveis é permitido o atendimento em hospitais particulares ou em serviços públicos de outras cidades. Aos pobres coitados, que dependem do SUS e não têm dinheiro, está reservada a submissão aos serviços do Hospital Regional de Princesa que hoje é uma referência do que tem de pior em termos de atendimento médico-hospitalar em toda a região, sem falar no risco que correm todos, inclusive de perder a vida. Que as autoridades competentes se manifestem no sentido de cessar essa triste situação. De novo: Com a palavra, o Ministério Público Estadual.



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