Desta vez se trata do resultado de um parto cesariana numa mulher residente no bairro da Várzea da cidade de Princesa. A notícia que nos chega é de que, a parturiente, depois de ser submetida a uma cirurgia cesariana no Hospital Regional "Deputado José Pereira Lima", na convalescença do puerpério, apresentou febre, dores abdominais e passou a ser medicada, naquele nosocômio, em desobediência aos critérios necessários quanto aos sintomas que apresentava e à gravidade de seu quadro clínico.
Agravado mais ainda esse quadro, a paciente foi transferida para a cidade de Patos e, lá, segundo informações da própria família da parturiente, constatou-se infecção grave dos pulmões, rins e de outros órgãos vitais. Aberta, a mulher, para nova cirurgia, segundo informações colhidas, havia fezes em sua cavidade abdominal. Há suspeitas de que o intestino da paciente foi perfurado, mas nada ainda oficialmente confirmado. A realidade é que a situação da paciente é grave e, a mesma, se encontra em coma induzido e sob observação quanto à evolução do quadro.
Não é esta a primeira nem a segunda ocorrência de erros médicos no Hospital Regional de Princesa. Em situações anteriores, já houve até óbito de recém-nascidos, sem falar em vários casos de pessoas que se viram prejudicadas em seus tratamentos. A culpa dessas negligências deve ser debitada na conta do gestor municipal quando deixa de contratar profissionais experientes em opção por médicos recém-formados. O que se comenta é que a negligência se observa também no pagamento dos profissionais médicos o que vem causando a submissão àqueles desprovidos de experiência.
O certo é que, essa situação, não pode nem deve persistir. Aos que têm condições financeiras favoráveis é permitido o atendimento em hospitais particulares ou em serviços públicos de outras cidades. Aos pobres coitados, que dependem do SUS e não têm dinheiro, está reservada a submissão aos serviços do Hospital Regional de Princesa que hoje é uma referência do que tem de pior em termos de atendimento médico-hospitalar em toda a região, sem falar no risco que correm todos, inclusive de perder a vida. Que as autoridades competentes se manifestem no sentido de cessar essa triste situação. De novo: Com a palavra, o Ministério Público Estadual.
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