sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Na Venezuela, Brasil assume protetorado de Embaixadas da Argentina e do Peru

Agrava-se a situação política na Venezuela. Sem cumprir a promessa de apresentar os mapas e as atas de votação referentes às eleições do último dia 28 de julho, o ditador Nicolás Maduro, determinado em permanecer no poder mesmo depois de haver-se proclamado reeleito num pleito eivado de irregularidades e com claras evidências de fraude, causa instabilidade política em todo o continente sul-americano.

Além de não publicar os dados relativos ao pleito, Maduro expulsou diplomatas de sete países que não reconheceram sua farsa eleitoral. O Brasil, ainda em cima do muro, divulgou ontem uma nota conjunta com o México e a Colômbia, exigindo a publicação das atas de votação mesa por mesa. Enquanto isso, a diplomacia brasileira assumiu o protetorado das embaixadas da Argentina e do Peru que tiveram seus representantes expulsos.

O conflito entre os opositores de Maduro e as Forças Armadas daquele país já deixaram um saldo de 20 mortos e mais de 1.200 pessoas presas. O candidato da oposição, que se considera eleito com mais de 70% dos sufrágios, Edmundo González Hurrutia e a maior líder oposicionista da Venezuela, Maria Corina Machado, estão escondidos com medo de atentados contra suas vidas. É isso que acontece quando uma ditadura inventa de promover eleições com mais de um candidato.



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