Não bastasse o convescote do Acqua Clube quando foram
emitidos vários cheques (endossados) de R$ 750 para distribuição de mimos aos
aposentados e pensionistas (o que ainda não foi feito), a prefeitura de
Princesa contratou uma empresa, sem licitação, no valor de R$ 296 mil para a promoção
de Formação continuada de professores e cuidadores ligados aos cuidados
educacionais de pessoas portadoras de TDAH.
TDAH significa Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade, ou seja, pessoas portadoras de autismo. É certo que essas pessoas
necessitam de assistência especializada, todavia, é certo também que esse tipo
de treinamento é fornecido, gratuitamente, pela FUNAD – Fundação Centro
Integrado de Apoio às Pessoas com Deficiências. O esquisito é essa despesa
astronômica e desnecessária em pleno período eleitoral.
Pelo visto, a Prefeitura está nadando em dinheiro, pois, ao
invés de contratar com a FUNAD, gratuitamente, prefere dispender quase R$ 300
mil. Se assim for, deveria pagar os salários atrasados dos contratados e
terceirizados; tapar os buracos das ruas; fazer os esgotos nas periferias;
abastecer os Postos de Saúde com os medicamentos necessários ao tratamento de
doenças crônicas, dentre outras necessidades. Ao contrário, o que se vê é um
festival de despesas por demais estranhas e injustificáveis.
Não é o foco da matéria, mas acho válido chamar a atenção para que TDAH e autismo são transtornos diferentes.
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