quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Ministro Alexandre de Moraes retira sigilo de relatório da Polícia Federal

 

O rei está nu. Com a quebra do sigilo sobre o Relatório da Polícia Federal que investigou sobre a tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, vê-se em maus lençóis quando vêm à tona todos os detalhes do planejamento da intentona que intencionava abolir o Estado Democrático de Direito, impedir a posse de Lula e até promover atentado contra a vida de algumas autoridades. Pela gravidade dos fatos apurados, corroborado por provas robustas será difícil, Bolsonaro e grande parte de seus comparsas, escaparem da Justiça.

De acordo com o Relatório, Bolsonaro conspirou ou, no mínimo, permitiu e estimulou a conspiração. O Relatório ainda está sendo esmiuçado, mas já se pode dizer que, o golpe, só não logrou êxito porque o comandante do Exército, general Freire Gomes e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Batista Júnior, vetaram a participação dessas Forças na conspirata. Como sem tropa não há golpe, Bolsonaro recuou. Mesmo assim, sabendo do que iria acontecer no domingo (8), o então presidente, temeroso de ser preso, fugiu para os EUA.

Todas as investigações levam a crer que o então presidente estava envolvido até o pescoço quanto ao planejamento e à execução do golpe. São muitos os detalhes que evidenciam isso quando a efetiva ação não se consumou por motivos alheios à sua vontade. Jair Bolsonaro nega participação, mas as evidências, apuradas pelas investigações da Polícia Federal, levam para outro entendimento. De acordo com depoimento do brigadeiro Batista Júnior, confrontado com o anúncio de que Bolsonaro assinaria um decreto anulando as eleições, o general Freire Gomes afirmou: "Se o senhor assinar, eu terei de prendê-lo"



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