segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Jair Bolsonaro, o malino

 

Tal qual criança, o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, no último sábado (22), inicialmente por "curiosidade", usou um ferro de solda para adulterar a tomazeleira que lhe foi imposta pela Justiça, o que provocou sua prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal atendendo solicitação da Polícia Federal. Despois, em audiência de custódia o ex-presidente - orientado por seus advogados - declarou que tentou abrir a tornozeleira motivado por um surto psicótico provocado pelo uso de medicamentos.

Em face dessa trela de Bolsonaro, fica a impressão de quão perigosos foram os quatro anos em que esse individuo governou o Brasil. A quantas estivemos, nós brasileiros, expostos pela falta de maturidade ou, por outra, pela falta de juízo do mais alto magistrado da Nação. Não se concebe, em sã consciência, que um senhor de 70 anos de idade aja como uma criança em busca de descobrir as coisas por pura curiosidade, tampouco é aceitável que uma pessoa passível de surtos psicóticos assuma responsabilidades importantes na política.

Há quem diga, portanto, que Jair Bolsonaro queria mesmo era se livrar do artefato que o minitora motivado pela iminência da decretação de sua prisão definitiva pelo STF. A malinação do ex-presidente deu na cabeça dele quando agora, acusado de tentar desobedecer as determinações cautelares da Justiça, deverá ser privado de alguns beneficios que poderiam livrá-lo do xilindró comum a todos os meliantes condenados pela lei. Com isso, Bolsonaro, o malino, deverá cumprir sua pena numa sala da Polícia Federal, onde poderá brincar à vontade no exercício de satisfazer suas curiosidades, assistido por um psiquiatra.



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