segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

CONTINUA O CAOS NA SAÚDE DE PRINCESA





A cada dia que passa a situação se apresenta mais grave no âmbito da saúde comandada pelo município de Princesa. Mais preocupante do que o descaso com a Saúde Pública da nossa terra são, a insensibilidade do prefeito Nascimento e a omissão dos Poderes Públicos com relação ao penoso problema que assola principalmente os mais pobres. No último domingo, em programa radiofônico veiculado pela Rádio “Princesa FM”, veio a público uma denúncia sobre a falta de atendimento a uma gestante que procurou o Hospital Municipal (antigo HR) para parir e não foi atendida, sendo encaminhada para a cidade de Patos/PB, onde deu à luz - de parto normalíssimo - a uma criança. Em Princesa, a terras das parteiras famosas, parir é uma doença grave que carece de centros especializados para sua resolução. Pergunto: “para que servem esse Hospital Regional e esses médicos?” Fechem suas portas, aproveitem o bom inverno e vão plantar fava, batatas, feijão e milho. Onde está o Ministério Público que não vê isso? O dinheiro que vem para a saúde de Princesa é específico, carimbado e constante. Não Falta nem atrasa! No entanto, vivem nossos pobres a mendigar um atendimento que não têm.

Exercício de enganação

Outro fato estarrecedor, contido na mesma denúncia radiofônica, foi o caso de uma mulher pobre - que tem como única fonte de renda a parca ajuda do programa “Bolsa Família” -, que procurou o serviço de saúde da prefeitura de Princesa em busca de um medicamento receitado para a cura de uma doença e teve como resposta, a proposta de que, para obter o referido remédio, deveria realizar exames de ressonância magnética e ultrassonografia. Ora, esses dois procedimentos custam, no mínimo R$=2.000,00 (DOIS MIL REAIS), enquanto o medicamento solicitado orçava em apenas R$=300,00 (TREZENTOS REAIS). Porém, talvez para justificar a recusa em atender ao pedido da pobre mendicante, exigiram esses exames por saberem que a mesma não teria condições de realizá-los e, portanto arvorarem-se do impedimento legal de não poder servi-la  em sua simples e necessária reivindicação. É essa a saúde de Princesa. E, o pior, é que trocam de secretários, divulgam números mentirosos porque maquilados, e nada acontece com esses irresponsáveis que detêm o poder de “cuidar” da saúde dos pobres do nosso município. Com a palavra o Ministério Público ou as urnas de outubro próximo.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 10 DE FEVEREIRO DE 2020).

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