segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

EXEMPLO SEGUIDO À RISCA





Na semana passada, o delator da “Operação Calvário”, Daniel Gomes deu conta da fraude que foi o concurso público, realizado pelo Governo do Estado, para a seleção dos servidores que funcionam no Hospital Metropolitano “Dom José Maria Pires”. Segundo Gomes, o Ricardo de lá [Coutinho] contratou mais de 1000 servidores que foram “aprovados”, fraudulentamente num certame que teve como regra a indicação de candidatos a serem considerados aptos ao Serviço Público, por indicação política de deputados estaduais e vereadores da Capital e do município de Santa Rita. De acordo com a delação de Daniel Gomes, cada parlamentar (ou “para lamentar”), indicou de 30 a 50 candidatos às vagas. Enquanto isso, os que estudaram e apresentaram currículos condizentes, ficaram a ver navios. A cada estação desse “calvário” vêm à tona irregularidades várias numa demonstração de que o Ricardo de lá apodreceu a Paraíba.
O de cá

Em que pese não haver ainda indícios de irregularidades quanto à lisura do concurso realizado em Princesa, o Ricardo de cá [Nascimento] vem sendo acusado de omissão quanto ao chamamento dos aprovados no processo seletivo acontecido em nosso município. Malgrado o certame - que foi homologado há vários meses -, haver sido realizado para atender às necessidades urgentes de contratar pessoal para substituir servidores admitidos de forma precária, até agora o prefeito Nascimento não convocou ninguém, tampouco dá satisfações aos concursados e aprovados que lhes pedem informações. E mais, a prefeitura continua contratando servidores em cargos de comissão para preencher as vagas que deveriam ser supridas pelos que estão aptos por aquele processo seletivo. Ademais, o burgomestre princesense sequer prestou contas da alta soma de dinheiro arrecadada com as inscrições do tal concurso público.
Para quê?

Os cidadãos e cidadãs aprovados no certame público da prefeitura criaram um grupo nas redes sociais, para discutirem e reivindicarem seus direitos. Mesmo assim, não receberam, até agora, nenhuma resposta do prefeito Nascimento. Em que pese não haver denúncia tão grave quanto a que paira com relação ao concurso realizado pelo Ricardo de lá, fica o mistério traduzido no silêncio do Ricardo de cá quanto ao motivo de não chamar os aprovados, uma vez que o processo foi realizado sob a alegação de que o Serviço Público Municipal está necessitando de servidores para suprir as vagas existentes. Assim sendo, fica a pergunta: “para quê realizar o concurso, homologar e não chamar os aprovados?” Há mistério nisso?


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 10 DE FEVEREIRO DE 2020).

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