sábado, 26 de dezembro de 2020

BRASIL: SEGUNDO PAÍS EM NÚMERO DE MORTES POR COVID-19, ESTÁ NA RABEIRA DA VACINAÇÃO.

 


Mesmo não sendo o segundo país mais populoso do mundo (está atrás de China, Índia, EUA, Indonésia e Paquistão), o Brasil está em segundo lugar como o país do mundo com maior número de mortes por COVID-19. Em que pese, no concerto das nações, sermos líderes e destaque na capacidade de promovermos campanhas de vacinação (graças ao Sistema SUS), estamos ainda patinando quando se trata da imunização contra o Coronavírus. Países como México, Chile, Costa Rica (para falar apenas da América Latina), já começaram sua vacinação e nós, nada. Nos EUA, onde existe vacina na fila para ser aplicada, uma vez não terem, os americanos, a nossa capacidade logística para viabilizar uma vacinação em massa, aqui no Brasil a fila é de pessoas no aguardo do imunizante salvador. Mundo afora, tudo foi feito com muita competência e rapidez; uma vacina que leva em média, 7 anos para ser desenvolvida, foi agora produzida em menos de um ano. Todo mundo fez seu dever de casa. Aqui, não. Sob o comando da incompetência, temos um presidente da República negacionista, que desde o início da pandemia desdenha da doença e, para ter o controle do caos, demitiu profissionais competentes e nomeou um general, onagro por excelência, para comandar o Ministério da Saúde e a bagunça que ele próprio criou com declarações ridículas (“gripezinha”, “não sou coveiro” “isso já tá no finalzinho”), que só contribuíram para produzir mais contágio e, consequentemente, mais mortes. Agora, diante da grave situação, Bolsonaro recua um pouco, permite a contratação com qualquer tipo de vacina (inclusive a Coronavac, da China, que ele proibiu porque o governador de São Paulo fez-se simpático à mesma) e corre atrás do prejuízo. Agora é tarde. Mesmo assim, neste ano de 2020, aprendemos que a palavra esperança tomou nova dimensão, e o que nos resta, é apegarmo-nos a ela. Seja o que Deus quiser.

DSMR, em 25 de dezembro de 2020.

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