Enquanto os que fazem oposição ao governo se pavoneiam e
costuram chapas várias para o enfrentamento da candidatura oficial à reeleição
para o governo do Estado, o governador João Azevedo, caladinho, fica na
espreita, aguardando as sobras ou o todo. Toda semana é divulgado na mídia, que
uma nova composição política está sendo gestada. Nenhuma delas, no entanto,
para alento de João, promovendo a união das oposições. Pelo contrário.
Ultimamente, depois das especulações sobre três chapas
diversas, a senadora, Daniella Ribeiro, elogiou o ex-prefeito de Campina
Grande, Romero Rodrigues e, com ironia, disse: “Ele daria um excelente vice”. Na outra ponta, o candidato que foi
derrotado nas eleições para a prefeitura da Capital, Nilvan Ferreira, se
declara eleitor de Bolsonaro porque, este é “cristão”. Isso agrada aos
evangélicos, mas desagrada aos católicos e aos eleitores de Lula que é apoiado
pelo governador Azevedo.
Na verdade, a disputa do próximo ano não será para o Governo
do Estado. Ninguém está dando cartaz à eleição para governador. Todos sabem que
a caneta de João é pesada e que nenhum dos que se apresentam como
pré-candidatos, têm cacife suficiente para enfrentar o poder estabelecido. A
briga é mesmo pela única vaga para o Senado Federal e, nessa empreitada, a
briga será feroz. Todos têm chances, mas nenhum sabe ainda qual será o seu
número, tampouco quem serão seus companheiros de chapa. Enquanto isso, João
governa tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário