ODE

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

O governador João Azevedo, em sua discrição, voa em “Céu de Brigadeiro”

Enquanto os que fazem oposição ao governo se pavoneiam e costuram chapas várias para o enfrentamento da candidatura oficial à reeleição para o governo do Estado, o governador João Azevedo, caladinho, fica na espreita, aguardando as sobras ou o todo. Toda semana é divulgado na mídia, que uma nova composição política está sendo gestada. Nenhuma delas, no entanto, para alento de João, promovendo a união das oposições. Pelo contrário.

Ultimamente, depois das especulações sobre três chapas diversas, a senadora, Daniella Ribeiro, elogiou o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues e, com ironia, disse: “Ele daria um excelente vice”. Na outra ponta, o candidato que foi derrotado nas eleições para a prefeitura da Capital, Nilvan Ferreira, se declara eleitor de Bolsonaro porque, este é “cristão”. Isso agrada aos evangélicos, mas desagrada aos católicos e aos eleitores de Lula que é apoiado pelo governador Azevedo.

Na verdade, a disputa do próximo ano não será para o Governo do Estado. Ninguém está dando cartaz à eleição para governador. Todos sabem que a caneta de João é pesada e que nenhum dos que se apresentam como pré-candidatos, têm cacife suficiente para enfrentar o poder estabelecido. A briga é mesmo pela única vaga para o Senado Federal e, nessa empreitada, a briga será feroz. Todos têm chances, mas nenhum sabe ainda qual será o seu número, tampouco quem serão seus companheiros de chapa. Enquanto isso, João governa tudo.




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