sexta-feira, 29 de abril de 2022

Num crescente, a Justiça que demorou, anistia Lula também no âmbito internacional

Ontem (28) O Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um documento em que atesta, após investigações acuradas, que o julgamento, a condenação e a prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, foram arbitrárias e parciais, atendendo apenas a interesses políticos. Essa decisão histórica, embora não tenha força jurídica, tem o condão de ajudar a resgatar a imagem de Lula junto à comunidade internacional e reabilitá-lo diante do povo brasileiro.

No Brasil, após passar 580 dias na prisão, Lula foi anistiado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quando esta corte decidiu que o então Juiz Sergio Moro não tinha jurisdição para julgar o ex-presidente, e também pelo fato de o processo haver sido eivado de irregularidades, provocadas pela comprovada parcialidade daquele magistrado no decorrer do processo e no ato da condenação.

Rememorando o passo-a-passo do processo, o então juiz Sergio Moro, determinou a condução coercitiva de Lula para depoimento; autorizou escutas telefônicas de Lula, de seus advogados e de seus familiares; confabulou com membros do Ministério Público sugerindo procedimentos, enfim, pintou e bordou com o intuito de impedir Lula de candidatar-se nas eleições de 2018. Depois, numa evidência do conchavo, foi ser ministro de Bolsonaro. Hoje, Lula vitorioso e, Moro, com a cara mexendo tendo de se explicar por tudo, a todos. O tempo é mesmo o senhor da razão.







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