quarta-feira, 30 de setembro de 2020

A CAMPANHA ELEITORAL EM MANAÍRA ESTÁ PEGANDO FOGO




Depois dos últimos acontecimentos políticos, que deram novo rumo à campanha eleitoral no município vizinho de Manaíra, quando alguns aliados do prefeito Nel se bandearam, de última hora, para o lado da oposição, o que surtiu um efeito muito negativo para o grupo liderado pelo candidato oposicionista, doutor Messias, na esteira de tudo isso, mais insatisfações vêm se observando, no seio do eleitorado, nos últimos dias. O acontecimento mais recente e de grande relevância e repercussão política, foi a adesão do candidato a vereador do PDT, Jaílson de Antônio Fené, que militava na oposição e agora vai somar com o atual prefeito Nel. Será o início do estouro da boiada? Isso denota, sem dúvidas, o crescimento da preferência do eleitorado pela campanha do prefeito que, desde a realização das convenções, vem se apresentando num crescendo indubitável. Some-se a isso o empenho e a relevante atuação da candidata a vice-prefeita, Maria da Farmácia, figura popular naquela cidade e que está se destacando no incansável trabalho de cabalamento de votos em prol da reeleição de Nel. 

Nesse crucial momento, em que a verdadeira campanha eleitoral toma as ruas e as comunidades rurais, dificilmente pode ser refreado esse sentimento que alimenta a vontade popular. Ademais, é notório o sucesso da organizada administração comandada pelo prefeito Nel, e mais ainda a sintonia que este estabeleceu com as camadas mais carentes da população, que agora se traduzem em adesões e apoios que, certamente, se reverterão em votos nas urnas do dia 15 de novembro. Segundo informações que vêm daquele município-irmão, se havia algum favoritismo da oposição, isso é coisa do passado. O que se apresenta neste momento, é um claro crescimento da candidatura de Nel em todos os segmentos da comunidade manairense. A eleição só acaba quando os votos são apurados. Oba-oba não ganha campanha nem inibe a soberania popular.


IMPÉRIO DA MENTIRA VII

 


Hoje, abordaremos o que está contido no Programa de Governo elaborado pelo atual prefeito de Princesa, por ocasião da campanha eleitoral de 2016. As mentiras ali contidas dão um incontestável atestado de mentiroso ao senhor Ricardo Pereira do Nascimento. São muitos os tópicos que compõem aquele documento, na qualidade de promessas de campanha e que deveriam ter sido cumpridas ao longo desses quase quatro anos de mandato. São mais de 38 propostas que não foram realizadas. Algumas delas revestidas de mentira desde a sua elaboração. Imaginem a desfaçatez de Nascimento quando, no tocante à saúde, colocou em seu programa de Governo, ipsis litteris, o seguinte item:

“Reabertura hospitalar e reestruturação do Hospital São Vicente de Paulo, com ampliação das especialidades médicas já implantadas”.

Descaramento total, pois, em minha administração o Hospital São Vicente de Paulo esteve aberto durante todo o período da administração, funcionando com as especialidades médicas de forma normal. Ao assumir o governo municipal, o senhor Ricardo Pereira do Nascimento, fechou aquele nosocômio.

Ainda na área da saúde, o então candidato, Nascimento, em 2016, prometeu:

“Melhoria e reestruturação do Centro de Imagem, com funcionamento diário de todas as especialidades existentes, como sejam: mamógrafo, ultrassom, eletroencefalograma, oftalmo (sic), tomógrafo, etc.”

Mais uma mentira deslavada, pois, nesses últimos três anos e nove meses, o Centro de Imagem do município de Princesa não realizou uma única tomografia, e os demais procedimentos daquele setor funcionam de forma sofrível. Nunca, em tempo algum, se mentiu tanto como vem fazendo esse prefeito, que hoje é conhecido como o “príncipe da corrupção” e posa de vestal sob um manto midiático bancado pelo dinheiro público. Até o dia da eleição, elencaremos aqui todas as inverdades contidas no Programa de Governo de Nascimento, para que as pessoas tomem conhecimento das mentiras desse impostor e não repitam o erro de 2016. Até a próxima!

DSMR, EM 30 DE SETEMBRO DE 2020.

 

ANTOLOGIA DOS PREFEITOS DE PRINCESA

 



OS PRIMEIROS PREFEITOS DE PRINCESA

Na série de artigos em que trouxemos sucinta biografia dos prefeitos eleitos de Princesa, tratamos dos cidadãos que ocuparam a cadeira do Poder Executivo Municipal, desde 1935, até 2016. É sabido, portanto, que em tempos passados, existia a figura do prefeito nomeado e é desse segmento que trataremos nesta matéria.

Até a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, as Vilas eram governadas pelos presidentes dos Conselhos Municipais (equivalentes às atuais Câmara Municipais de Vereadores). A partir da instauração da República, criou-se a figura do Prefeito. Pode-se dizer que era uma figura caricata, uma vez que funcionava como um preposto do verdadeiro líder das comunidades urbanas, que no Nordeste do Brasil, via de regra, esse poder era representado por um “coronel”. Em Princesa, o poder de mando foi exercido inicialmente, pelo coronel Manuel Florentino que, com a ascensão do termo à condição de Vila, em 1875, passou a ser comandado pelo coronel Marcolino Pereira Lima, que governou até sua morte, em 1905.

 Já em 1889, foi nomeado o primeiro prefeito da Villa de Princeza, o senhor Marcolino Pereira Lima, pelo presidente do Estado, sendo nomeado também o senhor João Baptista da Silva como sub-prefeito. Marcolino governou até 1905. Em 1907 - já sob o comando do coronel José Pereira Lima, que, com a morte do pai [Marcolino Pereira Lima] havia assumido a chefia da Vila -, este indicou para nomeação, o seu irmão, Marcolino Pereira Lima Filho, como prefeito de Princesa, sendo ungido como sub-prefeito, o senhor Laurindo Rodrigues Diniz. Em 1913, o coronel Zé Pereira designou para renomeação os detentores dos cargos para mais um período de mandato. Em 1918, o coronel e agora deputado estadual, José Pereira, indicou para nomeação, o senhor João Francisco da Silva Sitônio como prefeito, e o senhor Laurindo Rodrigues Diniz como sub-prefeito. Em 1923, a indicação do coronel, para prefeito da Vila de Princesa, recaiu sobre o senhor Manuel Rodrigues Sinhô e, em 1929, também por indicação de José Pereira, foram nomeados, José Frazão de Medeiros Lima como prefeito e o senhor Glycério Florentino Diniz como sub-prefeito. Essa dupla governou o município até meados de março de 1930 quando, por motivo da Guerra de Princesa, foram exonerados pelo então presidente do Estado da Paraíba, João Pessoa Cavalcante de Albuquerque.

Durante o período que compreendeu de março até outubro de 1930, a cidade de Princesa ficou acéfala, sem prefeito municipal. Em 08 de outubro deste ano, foi nomeado prefeito, o senhor Nominando Muniz Diniz, que governou até dezembro de 1935. Foi esse o ciclo de prefeitos nomeados antes do estabelecimento do voto direto para a escolha dos comandantes da administração municipal de Princesa, a partir de 1935.

DSMR, EM 30 DE SETEMBRO DE 2020.

 

PENSAMENTOS DO DIA

 


 

“O medo de quem navega é a terra firme”.

Amyr Klink

 

“Uma pessoa pode às vezes dizer uma mentira. Mas a careta que a acompanha diz a verdade”.

Nietzsche

 

“Até as verdades se fazem mentirosas quando proferidas pela boca de quem não tem credibilidade”.

V. Bamsf

terça-feira, 29 de setembro de 2020

90 ANOS DA GUERRA DE PRINCESA – CRONOLOGIA DE UM CONFLITO

 



PRINCESA OCUPADA PELA POLÍCIA PARAIBANA

No dia 29 de setembro de 1930, por volta das 18:00 horas, a cidade de Princesa foi surpreendida pela chegada de um contingente da Polícia Militar da Paraíba. Um pelotão, comandado pelo coronel Emerson Benjamin, vindo de Piancó, composto por 350 praças, ocupou a cidade já completamente pacificada e guardada pelo Exército Brasileiro. Na mesma noite da chegada dessa força, um entrevero aconteceu - na rua do Cabaré da cidade -, o que resultou no assassinato de um dos cabras do coronel José Pereira, chamado João Flor, pelo sargento Vicente Chaves. Esse fato colocou a cidade em estado de alerta. O Exército (que ocupava Princesa desde o mês de agosto), pôs-se em prontidão para proteger a família do coronel, seus amigos e correligionários com o intuitode evitar um confronto dos chamados “Libertadores de Princesa” com a força recém-chegada.

A iniciativa de invadir Princesa se fazia premente e necessária na cabeça do Secretário de Segurança Pública, José Américo de Almeida. Frustrado por não haver conseguido isso durante o conflito ocorrido durante longos cinco meses, o fazia agora como uma vingança contra a cidadela rebelada e inexpugnável. Era tanto o ódio dos verdadeiros chefes do governo paraibano que, desobedecendo ordem do governador, Álvaro de Carvalho (títere nas mãos dos conspiradores da iminente revolução), que havia designado apenas 30 soldados para manter a ordem pública da cidade já pacificada, maximizou o contingente em mais de 1 000%, numa ostentação de força ridícula e desnecessária.

Mesmo diante de tamanha demonstração de força, o coronel José Pereira, que estava no vizinho distrito de Tavares participando dos ofícios religiosos da festa do Padroeiro daquela comunidade, São Miguel Arcanjo, retornou às pressas à sede do município e determinou a todos os seus amigos que ficassem de prontidão, sem se intimidarem com a nova situação, declarando continuar pronto para defender Princesa: “(...) com o risco da minha própria vida, mas que ficarão resguardados  para todo o País e a qualquer preço os brios de um homem que não se entregou, nem se entregará, à sanha de um governante despótico ou dos seus continuadores oportunistas”.

Cinco dias depois desse fato, eclodiu a Revolução de 1930.

DSMR, EM 29 DE SETEMBRO DE 2020.

 

PENSAMENTOS DO DIA

 


 

“As pessoas que mordem a mão que as alimenta costumam ser as mesmas que lambem as botas que lhes dão pontapés”.

Eric Hoffer

 

“Não repitas duas vezes um pecado, porque já do primeiro não sairás impune”.

Eclesiástico, 7, 8

 

“De perto, ninguém é normal”.

Caetano Veloso

 

DSMR, EM 29 DE SETEMBRO DE 2020.

NA IMINÊNCIA DE FRAGOROSA DERROTA, OS ÁULICOS SE DESESPERAM

 



“É essa a Princesa que você quer? ”. Com essa frase, acompanhada da minha fotografia e da do doutor Alan Moura, bajuladores de “terceiríssima” grandeza, publicam nas Redes Sociais, memes, denegrindo a minha imagem e demonizando o meu passado governo. A serviço de interesses inconfessáveis ou sob as ordens de terceiros, ou ainda em manifesto sentimento de ingratidão inexplicável, fazem isso acalentados pela péssima performance de uma campanha eleitoral visivelmente inglória. O problema é que eu, que não sou nada e que não almejo cargo eletivo algum, fui eleito como o pivô desses ataques gratuitos,que questiono aqui se ocorrem fruto da orientação da pseudo oposição, ou se da situação corrupta que tenta se manter no poder a todo custo. Um aviso aos navegantes: me esqueçam, cuidem de cabalar votos pois, certamente, a vergonha será menor. É estranho que estrela de primeira grandeza se passe para comportamento tão apelativo.

Apoio doutor Alan para prefeito que, eleito, será ele quem vai governar. Não intenciono ocupar cargo algum na futura administração. Não tenho influência na campanha eleitoral do doutor Alan, tampouco a terei no seu futuro governo. Desejo apenas livrar Princesa desse jugo maligno a que está submetida. A insistência em demonizar a minha administração não tem mais sentido. Promovi bela votação em favor de um candidato a deputado federal nas últimas eleições; sou bem recebido nas casas das pessoas a quem visito;depois desse governo desastrado e corrupto que aí está, as pessoas sabem reconhecer os vários méritos da minha administração.Dos meus erros já fiz o mea culpa. E quem não erra? Na verdade, tudo isso só tem me colocado em evidência e me dado valor e importância. Aos bajuladores, ingratos e serviçais, o meu desprezo. O meu foco agora está voltado para as candidaturas às quais empresto apoio, cuidando para que não passem vexame nas urnas. O veredicto final acontecerá dentro de apenas 47 dias. Quem viver verá. O tempo é o senhor da razão.

DSMR, EM 29 DE SETEMBRO DE 2020

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

AGORA É NA VERA. COMEÇOU A CAMPANHA ELEITORAL

 


Desde ontem, 27 de setembro, começou a verdadeira campanha eleitoral. Agora é na vera. Não temos mais “pré”, agora são todos candidatos. Os concorrentes disporão de quarenta e cinco dias para o convencimento do eleitorado. A campanha mais acirrada - uma verdadeira “guerra” -, será a dos candidatos a Vereador. Aliás, reputo ser a disputa mais difícil no quadro eleitoral brasileiro. Este é o único segmento de candidatos que tem a obrigação de fazer um verdadeiro corpo-a-corpo; visitar diretamente o eleitor pedindo-lhes seu apoio e, muitas vezes, fazendo escusas barganhas. Nesse momento especial em que enfrentamos uma Pandemia, isso se torna mais difícil, mais complicado e mais perigoso; mas é esse o único jeito de angariar votos. A mídia digital ajuda, é verdade, porém, os eleitores que acessam esse tipo de comunicação, não são suficientes para sufragar os candidatos. É preciso botar o pé na estrada. Enquanto um candidato a vereador se empenha em busca de votos, com propostas que possam beneficiar a sociedade, seus concorrentes (no mais das vezes do próprio partido), tentam cooptar seus simpatizantes com propostas nada republicanas. É uma guerra sem trégua. Quem sobreviver, verá.

Quanto às candidaturas a prefeito - que são três aqui em Princesa -, a situação é mais confortável, pois, existe todo um staff pedindo votos para as chapas majoritárias. Mesmo assim, a coisa se torna desigual quando se trata de uma eleição em que os candidatos da oposição ao poder estabelecido, lutam também contra a máquina administrativa. Em Princesa, por exemplo, temos um prefeito inescrupuloso que não mede esforços em dar empregos e prometer obras em troca de votos. A única coisa que pesa em favor dos candidatos da oposição, é a rejeição do comandante da atual administração, o senhor Ricardo Pereira do Nascimento que, além de não poder ser candidato à reeleição (embora tenha registrado sua candidatura, que deverá ser impugnada pelo fato de o mesmo ser “ficha suja”), tem um vasto histórico de corrupção e ineficiência gestora em setores cruciais da administração, como saúde e educação. Isso pode trazer um alento. Mesmo assim, o jogo de Nascimento é bruto quando o mesmo usa a máquina sem nenhum pudor em busca de votos para se manter no poder. Nesse pleito, quem fará a diferença será a soberania do povo que, calado como está, deverá tomar a decisão certa.

DSMR, EM 28 DE SETEMBRO DE 2020

CURIOSIDADES

 


 

ARROZ

Planta gramínea, cuja semente é um cereal alimentício muito apreciado. A palavra vem do árabe al-ruz. Seu nome científico é Oryza Sativa. O arroz é muito cultivado em climas quentes e em terrenos úmidos, exigindo abundante rega; constitui o alimento básico de vários países, sobretudo no continente asiático. No Brasil, o arroz é prato fundamental nas refeições diárias. Pode-se dizer que mais da metade da população do mundo depende do arroz para a subsistência. Na China, 2 000 anos a. C. o arroz já era símbolo de fartura e prosperidade. Data da antiguidade o hábito de jogar arroz nos noivos (prática que ainda hoje é adotada no Brasil), numa prova de que o alimento é também cultuado como um símbolo de fertilidade. Na mesa do brasileiro, companheiro inseparável do feijão, o arroz é indispensável.

DSMR, EM 28 DE SETEMBRO DE 2020.

PENSAMENTOS DO DIA

 



 

“Tome a decisão certa, no momento certo, e você terá feito uma boa ação por toda a eternidade”.

Johann Kaspar Lavater

 

“Quantas tristezas profundas nos seriam poupadas com um único minuto de coragem e decisão!”

Octave Feuillet

 

“Tomar uma verdadeira decisão significa comprometer-se a atingir um resultado e cortar qualquer outra possibilidade”.

Anthony Robbins

 

DSMR, EM 28 DE SETEMBRO DE 2020.

domingo, 27 de setembro de 2020

DOMINGUEIRAS LXII

 



. O ESTADO É LAICO, MAS AS IGREJAS GOZAM DE ISENÇÃO DE IMPOSTOS SOBRE SEUS LUCROS LÍQUIDOS...



. ...LUCROS ADVINDOS DA VENDA DA PALAVRA DE DEUS?



. FALAR NISSO, QUANDO SERÁ QUE AS PESSOAS ENTENDERÃO QUE DEUS, JESUS, NOSSA SENHORA, SÃO BENEDITO E OUTROS, NÃO SÃO MERCADORIAS?



. UM CERTO PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO, DISSE: ‘PESQUISA ELEITORAL EM PRINCESA E NA PARAÍBA, É FEITO PEITO DE HOMEM, NÃO SERVE PARA NADA”. EITA.



. ESSAS ELEIÇÕES DESTE ANO DE 2020 JÁ SE APRESENTAM COMO AS MAIS MISTERIOSAS DA HISTÓRIA POLÍTICA DE PRINCESA. SEGUNDO ALGUNS CANDIDATOS, OS ELEITORES CONSIDERAM UMA CHAPA A MELHOR DE TODAS, PORÉM, VOTAM NAS OUTRAS.



. AINDA SOBRE ESSAS ELEIÇÕES. SITUAÇÕES INUSITADAS E REPLETAS DE HIPOCRISIA, DÃO O TOM DA DISPUTA. ALGUNS SE ABRAÇAM COM O PALACETE E OUTROS ABRAÇAM O FILHO DO PALACETE.



. NESSE PLEITO, MAIS COISAS ESTRANHAS PODEMOS OBSERVAR. QUANTO MENOR A CHANCE DE O CANDIDATO A PREFEITO LOGRAR ÊXITO ELEITORAL, MAIOR É SEU PROGRAMA DE GOVERNO. FAZ SENTIDO, POIS, QUEM NÃO TEM CHANCE, PODE PROMETER MUNDOS E FUNDOS. NÃO VAI FAZER MESMO...



. PRINCESA TEM PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE TODOS OS TIPOS E GOSTOS: MÉDICOS RAIZ, MÉDICOS FEITOS NAS COXAS, MÉDICOS BEBÕES...



. COM RELAÇÃO ÀS OPOSIÇÕES QUANTO ÀS CRÍTICAS A NASCIMENTO, UNS CALARAM ANTES E OUTROS CALARAM DEPOIS.



. A PESQUISA DA RÁDIO CONCEIÇÃO FM, FOI TÃO MENTIROSA QUE OS NÚMEROS DIVULGADOS NÃO CAUSARAM REPERCUSSÃO ALGUMA JUNTO AO ELEITORADO.



. ALIÁS, HÁ UMA PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: “QUAL O INTERESSE DA RÁDIO DA TERRA DO SAUDOSO EX-GOVERNADOR WILSON BRAGA, EM MANDAR FAZER E DIVULGAR UMA PESQUISA ELEITORAL EM PRINCESA?”





. ...SOMENTE PARA REGISTRAR A ENQUETE, GASTA-SE MAIS DE 5 MIL REAIS. SERÁ QUE NASCIMENTO, EM NÃO PODENDO SER CANDIDATO AQUI, O SERÁ NAQUELA CIDADE DO VALE DO PIANCÓ? EITA! ATÉ PARA MENTIR TEM-SE QUE TER COMPETÊNCIA.


sábado, 26 de setembro de 2020

COR NÃO DEFINE CARÁTER

 



Deus quando criou o mundo 

Fez tudo lindo e perfeito, 

Fez a paz a união 

A liberdade e o direito, 

Fez o povo todo igual

E o diabo pra fazer mal

Inventou o preconceito.


Deus fez o amor, a esperança

A paixão e o romantismo, 

O diabo por sua vez

Inventou o ostracismo, 

Deus também criou a cor

Mas o diabo com rancor

Arquitetou o racismo.


E nessa obra divina

Deus por fim criou o bem,

O respeito a afeição 

A boa índole também, 

Deus não fez da cor vitrine

Pois não é cor que define

O caráter de ninguém.


Rena Bezerra 


ANIVERSÁRIO COM NÚMERO REDONDO

 



Hoje, 26 de setembro, a minha irmã, Maria do Bom Conselho, a quem chamamos carinhosamente de “Moleca”, está completando eras. A idade, não estou autorizado a revelar. Sei somente que o número é redondo, de rombo. Porém, isso é o que menos interessa. O importante mesmo é constatar que a aniversariante é pessoa da mais alta dignidade e firmeza de caráter. Por ser minha irmã podem parecer bajulatórios esses adjetivos. Mas, não. Ninguém mais credenciado do que eu para atestar ser, a Moleca, pessoa de altíssima qualidade. Por isso, a parabenizo, desejando muitas felicidades nesse dia importante de sua vida. Parabéns Moleca!

EM JURU NÃO HAVERÁ ELEIÇÃO, MAS SIM HOMOLOGAÇÃO

 


Se fosse homem, a vereadora juruense, Solange Félix, já estaria com o paletó engomado para a posse à frente da prefeitura de Juru, em 1º de janeiro de 2021. Mulher que é, já encomendou o tailleur para a referida solenidade. Isso mesmo. Pelo que colhemos das informações que vêm daquele burgo - que um dia pertenceu a Princesa -, a eleição para prefeito naquela cidade, acontecerá somente para cumprir o calendário eleitoral e às exigências constitucionais. O patente favoritismo eleitoral da vereadora Solange Félix, que concorre com mais quatro pré-candidatos (Buega, Leôncio, Milton e Wesley), é notório e incontestável. Apresentada e apoiada pelo atual prefeito, Luís Galvão, a pré- candidata do Cidadania - que tem como sua companheira de chapa a também vereadora -, Maria de Jesus, caiu na graça do povo, por seu carisma e lealdade, mas principalmente, pela alta popularidade do prefeito (seu padrinho político) que, eleito e reeleito, fez uma administração que hoje é aprovada pela grande maioria do povo daquela cidade. Eleita, Solange Félix será a primeira mulher a governar a cidade de Juru. Pelo que vemos, a eleição da Barra não tem nem graça. Serão favas contadas.


SABÁTICAS 55

 



. A REVISTA AMERICANA “TIME” ESCOLHEU O PRESIDENTE BOLSONARO COMO UMA DAS 100 PESSOAS MAIS INFLUENTES DO MUNDO. ANTES DE TOMAREM CONHECIMENTO DA ÍNTEGRA DA REPORTAGEM, SEUS AUXILIARES COMEMORARAM...

. ...APÓS A LEITURA, VEIO A RESSACA. O PRESIDENTE BRASILEIRO FOI CONSIDERADO INFLUENTE POR CONTA DOS DESMATAMENTOS E DAS QUEIMADAS QUE DEVASTAM A AMAZÔNIA; PELO NÚMERO ELEVADO DE MORTES POR COVID-19; POR DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO NO SEIO DA FAMÍLIA PRESIDENCIAL, DENTRE OUTROS DESMANTELOS DE SEU GOVERNO. INFLUÊNCIA NEGATIVA.

. FALAR NISSO, O GOVERNO MAIS CORRUPTO QUE PRINCESA JÁ TEVE, ESTRIBUCHA PARA MANTER SEU STAFF NO PODER. COMPRA TUDO E TODOS PARA VIABILIZAR A ELEIÇÃO DE SEU SUBSTITUTO.

. A LOCADORA DE CARROS DE PRINCESA É CHAPA BRANCA, IGUAL À RÁDIO PRINCESA FM. SÓ ALUGA CARROS AO PODER PÚBLICO MUNICIPAL.

. FALAR EM CARROS, O SECRETÁRIO DE OBRAS – EX-MARIDO DA CÂMARA -, ESTÁ USANDO, NESSE PERÍODO PRÉ-ELEITORAL, OS EQUIPAMENTOS DA PREFEITURA PARA FAZER QUASE TODOS OS “GALHOS” DE ESTRADAS DO MUNICÍPIO. DOCE É O PODER.

. O PREFEITO NASCIMENTO, EM SEU DISCURSO NA CONVENÇÃO DE SEU PARTIDO, DISSE QUE PREFERE OS VOTOS DE QUALIDADE. ISSO, SE REFERINDO ÀS ÚLTIMAS ADESÕES DOS FIGURÕES QUE AMEALHOU. PATENTEIA ASSIM SUA PREFERÊNCIA PELOS RICOS E SUA OJERIZA PELOS POBRES.

. FALAR EM CONVENÇÃO, O DEPUTADO HERVÁSIO BEZERRA, EM SEU DESPUDORADO DISCURSO, SE ESQUECEU DE PERGUNTAR AONDE NASCEU, JOSÉ CASUSA, QUE É O PRÉ-CANDIDATO A VICE-PREFEITO NA CHAPA DO CIDADANIA.

. FALAR EM ZÉ CASUSA, FALA-SE – A BOCA PEQUENA -, QUE SERÁ ESTE O VERDADEIRO CANDIDATO A PREFEITO. A INELEGIBILIDADE DE NASCIMENTO, FOMENTOU ACORDO EM BENEFÍCIO DO NOME DO EMPRESÁRIO DO SETOR IMOBILIÁRIO, PARA SUBSTITUÍ-LO NA CHAPA MAJORITÁRIA DO CIDADANIA.

. FALAR EM CONVENÇÃO, CIRCULA PELAS REDES SOCIAIS, UM VÍDEO DENUNCIANDO QUE, NO EVENTO PARA A ESCOLHA DOS CANDIDATOS DO PARTIDO DO PREFEITO, PESSOAS FORAM REMUNERADAS COM 20 REAIS PARA OSTENTAREM BANDEIRAS DURANTE AQUELE EVENTO POLÍTICO-ELEITORAL.

. NESSA PRÉ-CAMPANHA ELEITORAL (QUE JÁ COMEÇOU ANTECIPADAMENTE), ALGUNS CANDIDATOS A VEREADOR - TIDOS COMO ABONADOS FINANCEIRAMENTE -, ESTÃO COMPRANDO VOTOS POR ATÉ 700 CONTOS. HÁ QUEM DIGA QUE ESTÃO SENDO VÍTIMAS DO CONTO DO VIGÁRIO.

DSMR, EM 26 DE SETEMBRO DE 2020.

PENSAMENTOS DO DIA



 

“O diabo mora nos detalhes”.

Christiana Lôbo

 

“Se você não admite seus erros, jamais os consertará”.

V. Bamsf

 

“Quem faz política pode morrer de qualquer mal menos de tédio”.

V. Bamsf

O MÉDICO E PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO, ALAN MOURA, SE SUPERA EM APOIOS ELEITORAIS

 



De acordo com informações enviadas pela assessoria do partido político Democratas que afirma: Numa clara demonstração de que caiu na graça popular, o doutor Alan Moura, pré-candidato a prefeito de Princesa pelo Democratas, postou, hoje, mais de 50 fotografias acompanhado de várias famílias princesenses lhes concedendo apoio eleitoralAinda segundo a mesma assessoria, as fotos, de primeira mão, são fruto dos vários convites que o médico recebeu para visitar essas pessoas que, espontaneamente declararam estar a seu lado nessa caminhada eleitoral, o que patenteia, sem dúvidas, o favoritismo do doutor Alan e o forte sentimento de mudança nutrido pela população princesense. Segundo a assessoria do pré-candidato, o fato se reveste de grande otimismo, uma vez que, nenhum dos outros dois candidatos conseguiram tal feito até o momento.



sexta-feira, 25 de setembro de 2020

EMPREGOS EMERGENCIAIS

 



Concorrer numa eleição contra o poder público é, além de desigual, desonesto. Em Princesa, essa situação se exacerba quando temos um gestor inescrupuloso e uma justiça carecida de ser provocada e que, quando age, o faz de forma muito lenta. O prefeito, Ricardo Pereira do Nascimento, no afã de fazer decolar sua campanha eleitoral, para que, quando da iminente necessidade de substituir seu nome por um preposto, esteja em pé de igualdade com os demais candidatos, está usando e abusando do poder da caneta e dando “empregos emergenciais” a torto e a direito. O mais grave é que, mesmo diante das denúncias públicas de que esses servidores clandestinos (que não aparecem em nenhuma Folha de Pagamento), estão sendo contratados aos montes, nem o Ministério Público, tampouco a Justiça, sequer inquirem o senhor prefeito a prestar satisfações sobre tão acintosa conduta, que se faz do conhecimento geral. Nesse período, chamado micro eleitoral, é terminantemente proibida por lei, a contratação de servidores. Mesmo assim, Nascimento burla a legislação e contrata pessoas, inclusive aposentados (vulneráveis à Pandemia, porque do grupo de risco), que, certamente, serão remuneradas através dos famigerados pagamentos em caixas de papelão. Em face dessa ilegal situação, urge que providências sejam tomadas.

DSMR, EM 25 DE SETEMBRO DE 2020.

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS ENGRAÇADAS DE PRINCESA

 



GONZAGA BENTO, ALOYSIO PEREIRA E A CANDIDATURA A DEPUTADO ESTADUAL

Reeleito deputado estadual em 1986, Aloysio Pereira Lima, passou a dizer que esse seria seu último mandato de deputado e que não intencionava concorrer em futuras eleições. Ao afirmar isso, o deputado princesense, acendeu em seu cunhado, Gonzaga Bento, a vontade de disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Paraíba. Com isso, passou o então prefeito a já se articular junto aos amigos e correligionários, numa campanha antecipada, que lhes deixou bastante animado. Vendo isso, Aloysio, enciumado porque considerava o cunhado uma estrela de segunda grandeza, resolveu, de última hora, que seria novamente candidato à reeleição. Contrariado, Gonzaga peitou Aloysio e disse:

Mas, Aloysio, você me disse que não seria mais candidato a deputado e agora vem com essa história de concorrer novamente... Logo agora, que eu já fiz vários contatos e já consegui muitos apoios junto aos amigos, além de ser isso um sonho que acalento há muito tempo...

Aloysio Pereira, em sua costumeira empáfia, respondeu ao cunhado:

Não, Gonzaga, o candidato serei eu novamente. Aliás, fique sabendo que, na família, você tem o perfil de prefeito e eu, o de deputado, portanto, conforme-se.

Mesmo contrariado, Gonzaga, cordato que era, botou a viola no saco e, para não causar um cisma na família e no seio partidário, desistiu da candidatura. Aloysio foi candidato em 1990 e, sem o empenho total de Gonzaga Bento, ficou na 1ª suplência. Passado o tempo, em 1992, Aloysio Pereira declarou que seria candidato a prefeito de Princesa. Aí, foi a vez de Gonzaga dar-lhes o troco e, com duas frases, jogou um balde de água fria nas intenções do pretenso candidato a prefeito, dizendo:

Não, Aloysio, você tem o perfil de deputado. Na família, quem tem o perfil de prefeito sou eu.

Desta vez quem botou a viola no saco foi o filho do coronel Zé Pereira. Nesse pleito, Gonzaga Bento, mesmo sem o total apoio do cunhado, ganhou a eleição.

DSMR, EM 25 DE SETEMBRO DE 2020.

PENSAMENTOS DO DIA

 



 

“O comportamento ético de um homem deveria se basear efetivamente em compreensão, educação e laços de necessidades sociais: não é necessária nenhuma base religiosa”.

Albert Einstein

 

“Basta um erro para anular o efeito de mil acertos”.

Hi-Chang-Tzu

 

“Quem empresta, adeus”.

Apparício Torelly (Barão de Itararé)

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

REVIRAVOLTA EM MANAÍRA

 



Em Princesa, a desunião das oposições causou frustração em grande parte do eleitorado. Já em Manaíra, a inesperada desunião da situação, causou revolta popular. São casos e circunstâncias distintas, porém parecidas. Enquanto aqui em Princesa confabulações - ocorridas até às vésperas das convenções -, evoluíam para uma aliança, lá em Manaíra, era tudo dado como certo que a situação marcharia junta em oposição à candidatura do médico, doutor Messias Simão. Em Princesa, de última hora, o grupo liderado por doutor José Sidney, desistiu de se compor com o staff dos Moura. Também de última hora, o engenheiro manairense, José Wellington de Sousa, então aliado do prefeito Nel, debandou para a oposição e ofereceu o nome de sua esposa para compor a chapa com o doutor Messias.

Com essa inesperada decisão, o tempo fechou na política da terra do poeta Eliseu Guabiraba. O prefeito Nel pronunciou discurso fortíssimo, quando denunciou a traição do ex-prefeito Zé de Sousa; chamou a todos os seus adversários políticos de corruptos, ladrões e traidores e reafirmou sua candidatura à reeleição. Antes desses acontecimentos, era dito pela boca de quase todos (até pela dos que declaravam apoio eleitoral a Nel), que Messias era franco favorito, na corrida eleitoral do próximo dia 15 de novembro. Agora, notícias que vêm de lá, dão conta de que o feitiço virou por cima do feiticeiro e que a decisão de Zé de Sousa entornou o caldo, causou revolta popular e o quadro que se apresenta, no momento, favorece à candidatura pela reeleição do atual prefeito. Uma eleição que era dada como favas contadas em prol do grupo oposicionista, agora toma novo rumo e pode dar a bola de Zé de Ana. Enquanto isso, em Princesa, tirante da pesquisa da rádio de Conceição, tudo continua como dantes. Parafraseando o barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada”.

DSMR, EM 24 DE SETEMBRO DE 2020.

90 ANOS DA GUERRA DE PRINCESA – CRONOLOGIA DE UM CONFLITO

 



A CULPA DE WASHINGTON LUÍS

Finda a Guerra de Princesa, começaram as especulações sobre suas causas e seus efeitos. Inicialmente, o que mais realçou – com o claro intuito de fomentar motivos que levassem à eclosão do movimento revolucionário que estava sendo urdido nos porões dos quartéis -, foi a participação do Governo Federal, através da iniciativa - ou ausência dela - do presidente Washington Luís. Intensificaram-se as acusações contra o presidente da República, o que, com a morte de João Pessoa, ganhou corpo a versão de que fora o presidente o grande apoiador da Revolta de Princesa. Tudo fazia crer ser isso uma verdade inconteste. A começar pela proibição da importação de armas e munições pelo Governo paraibano até à constatação de que os homens de Zé Pereira lutavam com armas e munições privativos do Exército Brasileiro. Em março de 1934, amainados os ânimos e restauradas as liberdades democráticas, o assunto veio novamente à tona, através da imprensa brasileira, e o ex-presidente Washington Luís, exiliado em Paris, diante das várias acusações veiculadas pelos jornais, rompeu o silêncio, e afirmou, através das páginas do jornal Correio da Manhã, em 14 de março de 1934, sobre a Rebelião de Princesa, categoricamente:

“Não a criei, não a mantive, não a auxiliei. (...) Tive conhecimento do que se passava no sertão da Paraíba por telegrama do Presidente João Pessoa que considerava o caso exclusivamente policial. (...) O qualificativo policial dado ao caso queria evidentemente informar que ele era da competência do poder estadual, acrescentando o Presidente do estado que tinha os recursos próprios para normalizá-lo prontamente (...). A situação tomava, entretanto, no sertão da Paraíba, maiores proporções que as previstas a princípio e ameaçava agravar-se.”.

Em sua defesa, Washington Luís argumentou também que recomendou a tão desejada intervenção federal no Estado da Paraíba, porém, com a ressalva de que essa iniciativa deveria partir ou do Estado em questão ou do Poder Legislativo Federal.  Acrescentava, o presidente da República, que a Guerra de Princesa não foi provocada nem amparada pelo seu Governo, sob a alegação de interferir ou coibir as eleições daquele ano, uma vez entender que o eleitorado da Paraíba não influiria no resultado do pleito de 1º de março.

Em contrapartida às argumentações de Washington Luís, um artigo, escrito pelo paraibano e ex-presidente da República, Epitácio Pessoa, veiculado pelo Jornal do Rio, em 25 de março de 1934, atestava veementemente, a participação do então chefe da Nação naquele conflito:

A culpabilidade do sr. Washington Luís no levante de Princesa ficou claramente definida por abundante documentação. O ex-Presidente tinha conhecimento de que, antes das eleições, o sr. José Pereira se levantaria em armas contra o governo estadual, auxiliado e estimulado pelos elementos arregimentados à candidatura Prestes, que agiam em Recife, Paraíba, nesta capital [Rio de janeiro] e em São Paulo. Havia constante permuta na correspondência, da qual se encontraram em Palácio cópias e originais dos pedidos de munição e recursos, bem como os avisos de remessa, sendo que da munição se comunicava até o vapor em que seguia e a forma de acondicionamento... Em uma das cartas em que se fazia referência à remessa de munições para Princesa, existia a comunicação de que a Paraíba estava esperando recursos bélicos do Sul e se pedia ao sr. Washington Luís que impedisse a entrada desses elementos de defesa.. O ex-Presidente mandou comunicar aos amigos do chefe dos cangaceiros que “para o Governo estadual da Paraíba não entraria nem uma bala...”. E não auxiliou José Pereira! Desengane-se o sr. Washington Luís, a História jamais o absolverá da sua quota de responsabilidade no “caso de Princesa”, crime nefando que atentou contra a cordura natural dos nossos sentimentos e os nossos foros de nação culta, que inundou o meu Estado com o sangue de centenas de seus filhos e culminou no miserável assassínio de João Pessoa, tudo isto porque este tivera a veleidade de pensar que vivia num país onde era livre ao cidadão não sufragar os candidatos do chefe do Governo.

A polêmica não cessou, tampouco os argumentos do ex-presidente Washington Luís se apresentaram convincentes. Porém, o balde de água fria sobre a inconsistente defesa do ex-presidente, veio quando do depoimento do então Procurador Geral da República no Estado da Paraíba, o senhor Adhemar Vidal, que afirmou o seguinte:

A esposa de José Pereira, d. Alexandrina Pereira Lima, solicitou inquérito à polícia, depois da Revolução, isto é, em outubro de 1930, declarando que seu marido: “(...) recebeu dos próprios representantes da República, srs. Washington Luís e Júlio Prestes, dinheiro, munições e armamentos”. Este trecho consta também de um parecer dado, como consultor jurídico, pelo deputado Irineu Joffily. Se não fossem conhecidos outros documentos a respeito da contribuição federal, bastaria o depoimento acima para ficar demonstrado o amparo agora negado. Este ponto está fora de dúvida. Passemos ao esclarecimento de outros.

Fica patente e definitiva a certeza de que o presidente Washington Luís, se não concorreu ou contribuiu direta e oficialmente para a manutenção da resistência de Princesa aos ataques da polícia de João Pessoa, permitiu, anuiu ou fez vistas grossas aos concursos de várias autoridades federais e importantes correligionários (inclusive o presidente eleito, Júlio Prestes), para a manutenção da Revolta de Princesa, da mesma forma em que dificultou as ações do presidente paraibano e suas gestões junto aos poucos simpatizantes com a causa (Minas Gerais e Rio Grande do Sul), para auxiliá-lo. O depoimento da esposa do coronel José Pereira, dona Xandu, aliado às evidências, dava validade definitiva às denúncias de complô dos perrepistas em prol da Guerra de Princesa, que evoluiu em constante desiderato para defenestrar o presidente João Pessoa, mas que, ironicamente contribuiu para o concurso do movimento revolucionário que acabou com a República Velha e derrubou Washington Luís.

DSMR, EM 24 DE SETEMBRO DE 2020.

LOCADORA FANTASMA

 



Numa prova cabal de que as falcatruas do prefeito de Princesa maquilam até o desenvolvimento da cidade, hoje, aconteceu algo inusitado. Um pesquisador paulista que visitava a nossa cidade, necessitou de locar um veículo, para incursionar pelos vários pontos turísticos e históricos da nossa região, procurou a locadora de carros que já prestou vários serviços para a Prefeitura Municipal de Princesa e não foi atendido, simplesmente porque o estabelecimento estava fechado. Ou seja, enquanto a municipalidade princesense já dispendeu quase 3 milhões de reais com a locação de veículos nessa locadora, a dita cuja se encontra de portas fechadas. Das duas, uma, ou a empresa locadora não existe de verdade, ou trabalha exclusivamente para o Poder Público Municipal. Isso se constitui uma esquisitice sem par, o que denota a existência de algo inconfessável. É essa a administração pública que se oferece à avaliação popular para continuar no comando dos destinos do povo da nossa terra. Recomenda-se que façamos uma reflexão pelo bem de Princesa. Já dizia o barão de Itararé: “Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar”.

DSMR, EM 24 DE SETEMBRO DE 2020.

PENSAMENTOS DO DIA

 



 

“A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer”.

Apparício Torelly (Barão de Itararé)

 

“O único comércio que não permite a escolha do que se vai comprar é o das igrejas cristãs. Compra-se gato por lebre e os produtos são enfiados goela abaixo e ai de quem contestar”.

V. Bamsf

 

“A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda”.

Apparício Torelly (Barão de Itararé)

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

EXERCENDO O PAPEL DE GUARDIÃO DE NASCIMENTO, O DIRETOR DO HOSPITAL REGIONAL SE EXPÕE DEFENDENDO O INDEFENSÁVEL

 


No Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella está sendo investigado por insuflar servidores públicos a defenderem seus desmantelos administrativos, e impedirem denúncias sobre as ineficiências dos serviços públicos. São os chamados “Guardiões do Crivella”. Em Princesa, a defesa não se faz plural, mas solteira, na voz do diretor clínico do Hospital Regional. Hoje à tarde, depois de mais uma denúncia sobre o descalabro do serviço de saúde praticado no Hospital Regional, o chefe daquele nosocômio, doutor Wagner - a serviço do prefeito Nascimento -, divulgou um áudio justificando o descaso, a incompetência e a falta de resolutividade dos procedimentos praticados naquela Casa de Saúde. Ontem, mais uma gestante – dentre dezenas delas -, foi encaminhada para parir, normalmente, na cidade de Patos. 

Na verdade, isso não é novidade. Novidade mesmo, se constitui a defesa do diretor. Desde a municipalização daquele hospital, temos notícias de mulheres sendo encaminhadas para terem filhos - de parto normal -, em outras cidades, tais como: Patos, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, etc. Estranho que somente agora, o doutor Wagner, “Guardião do Nascimento”, venha a público defender o indefensável. É claro que isso tem uma justificativa plausível: a proximidade das eleições. O que se faz mais grave, é a censura do diretor sobre a denúncia feita pelo doutor Aledson Moura, como se fora proibido criticar essa grave e crônica deficiência do hospital que dirige. Quem, em sã consciência, pode dizer que o Hospital Deputado José Pereira Lima, funciona a contento da população? Ninguém pode afirmar isso, salvo os áulicos que vivem ajoelhados à vontade do prefeito em detrimento dos que procuram aquele serviço de saúde.

O “Guardião do Nascimento”, se disse preocupado com a “viralização” da denúncia, o que, em suas palavras: “(...)de forma negativa, poderia atrapalhar toda a população,acrescentando que ali funcionam servidores competentes, tais como os da limpeza, da portaria, da cozinha, etc. Nisso, o diretor não faltou com a verdade. Enganou-se quando mentiu, tentando enganar ao povo, dizendo ser aquele um serviço de excelente qualidade, onde se presta o melhor trabalho, a melhor assistência. É possível entender tal comportamento, quando sabemos que o médico em tela tem a obrigação de assim proceder para garantir sua posição. Porém, o bom senso aconselha ao mesmo doutor que se restrinja apenas a defender esse caso especificamente, pois, se for justificar os similares do passado e os que hão de vir, não terá tempo sequer de comandar a Rodoviária Regional. Atendimento e encaminhamento não são suficientes, o que o povo necessita é de resolutividade.