segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Debate revela despreparo de candidato

 

Aconteceu ontem (29), o primeiro debate entre os candidatos que concorrem à prefeitura de Princesa. De um lado, Rúbia Matuto (União Brasil) e, do outro, Garrancho (PSB). Ambos marinheiros de primeira viagem em eleições majoritárias, os candidatos se apresentaram nervosos no início da altercação, o que é natural. Com o decorrer do debate, a candidata Rúbia abandonou o nervosismo e postou-se mais propositiva e assertiva em suas perguntas e respostas.

No entanto, o candidato do PSB, além de mostrar-se extremamente nervoso, mostrou-se também completamente despreparado. Não bastasse seu desconhecimento das coisas do município (Pedra do Tendó), fez tudo lendo: tanto as perguntas quanto as respostas. Até sua apresentação pessoal foi lida como que não tivesse segurança sobre o que dizia. É sabido por todos que o senhor Ednaldo Melo é conduzido por seu mentor político, o que deixa apreensivos seus eleitores quando imaginam que estão votando numa pessoa que poderá não ter capacidade suficiente para administrar o município.





sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Domingo próximo haverá debate entre os candidatos à prefeitura de Princesa

 

Sem motivo que seja do nosso conhecimento, as sabatinas com os candidatos a prefeito e prefeita de Princesa, que estavam marcadas para hoje (Garrancho) e amanhã (Rúbia), foram suspensas: não acontecerão. No entanto, o debate entre os dois candidatos, está confirmado e acontecerá no próximo domingo (29). A altercação terá lugar na Câmara Municipal, às 17h00, com transmissão ao vivo pela Rádio Princesa FM.



Governo brasileiro anistia e pede desculpas a Paulo Mariano

Já não era sem tempo, mas sim, passou do tempo. Seis anos depois de morto, o grande princesense, Paulo Mariano, após ação impetrada pelo advogado e amigo de Paulo, Aldo Lopes, há quase 40 anos, saiu agora a sentença da Comissão de Anistia concedendo a anistia e um pedido de desculpas pelo governo brasileiro pelas perseguições infligidas a Paulo Mariano depois do golpe militar de 1964.

Paulo Mariano era político, historiador e funcionário público, logo após o golpe militar de 1964, perseguido pelo regime de exceção, teve de deixar seu emprego no Rio de Janeiro e fugir para não ser preso. Foi demitido por "abandono do serviço" e penou, vários anos, sob severa perseguição política. Agora, postumamente anistiado, sua família recebe esse reconhecimento numa prova de que Paulo resistiu a serviço da Pátria.



Senador Efraim Filho profere palestra em evento internacional sobre o IFood Move

 

Em evento realizado em São Paulo, que reuniu cerca de 10 mil empreendedores e pessoas interessadas nas novidades do universo dos restaurantes no Brasil, o senador Efraim Filho (UB), foi o único parlamentar brasileiro a participar, nesta quinta-feira (26), como palestrante da 1ª edição do IFood Move, sobre "Reforma Tributária e o Impacto do Setor de Food Service". Em sua fala, Efraim discorreu sobre os avanços e os desafios das mudanças no sistema tributário nacional que estão em curso: "Esta reforma não é apenas uma mudança de regras, mas sim uma revolução na forma de fazer negócios no Brasil" destacou o senador.



quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Vigário da cidade Lagoa de Dentro detona vereadores

Irado, o vigário da paróquia de Lagoa de Dentro, em homilia da missa do último domingo (22), detonou os vereadores do lugar. Estava tão irado, o padre Adauto, que invocou o nome de Deus pedindo um raio para rachar sua cabeça se estivesse mentindo. Disse que os vereadores daquele lugar nada fazem e que, o candidatos andam pelas casa pedindo votos e que depois nada mais fazem. O discurso do sacerdote pode se aplicar muito bem às demais cidades da Paraíba, inclusive Princesa. Botemos nossas mãos na consciência, pois, está chegando a hora.



O filósofo Nascimento

 

Em entrevista nas redes sociais, o prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, com sua contumaz empáfia, definiu adversários e correligionários, medindo todos por sua trena, num exercício de prepotência e tomando como base a hipocrisia. Em sua fala, Nascimento definiu até a minha pessoa a quem chamou de “sombra sem perspectiva de luz”. Discorreu sobre quase todos os que fazem a política de Princesa na atualidade e, nas entrelinhas de sua fala, deixou claro o exercício de sua hipocrisia.

Dentre as vários definições, o alcaide disse que, Ana Paula é uma estrela; Alan Moura é um menino diferente; Aledson Moura, arrogante e prepotente; Fábio Brás, ousado; Hugo Motta, um gênio; João Azevedo, “meu mestre”; Garrancho, um menino de sorte. Quanto aos demais, Nascimento discorreu com mais detalhes, no que mostra sua visão de mundo e de como deve ser exercitado o poder concedido pelas urnas.

Quando perguntado sobre Thiago Pereira, o prefeito disse que este não soube aproveitar o que deveria ter aproveitado. Sobre Rúbia, disse que ela tem uma história, mas equivocou-se em ter vindo pra cá e se juntado com os que lhe fazem oposição. Ou seja, na ótica do alcaide, Thiago deveria ter aproveitado a oportunidade e priorizado sua prosperidade financeira? E, Rúbia, deveria ter vindo juntar-se a ele [Nascimento] e aos agentes da Polícia Federal que pularam seu muro? Uma verdadeira inversão de valores.

Por fim, disse que João Azevedo é seu mestre e que, o ex-governador Ricardo Coutinho foi um grande político (a quem Nascimento chamava de “meu guru”), mas que não fez a coisa certa ao deixar rastros de suas falcatruas: “Não soube conduzir o processo para deixar seu legado sem máculas”, para um bom entendedor... Quanto a Garrancho, disse tratar-se de “um menino de sorte”, mas alertou que este terá de ter humildade e caminhar nos trilhos de sua orientação.



quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Eleição é sempre uma “caixinha de surpresas”

Antigamente havia um dizer popular que assinalava: “Das urnas eleitorais, das barrigas de grávidas e da cabeça de juízes, ninguém prevê o que pode sair”. À exceção das barrigas de gestantes, o dito continua valendo e, com relação às urnas, em que pese a profusão de pesquisas, ninguém pode dar um veredicto definitivo antes de as mesmas serem abertas. O voto, que é o instituto máximo da democracia, é exercido de forma secreta e pertence, exclusivamente, à vontade de quem o digita na maquininha eletrônica.

Com o advento das urnas eletrônicas, que em Princesa funcionam desde as eleições de 2000, foi dissipada a possibilidade de fraudes eleitorais e, os resultados, saem quase que imediatamente ao final da votação. Na cabine eleitoral, os cidadãos e as cidadãs, no resguardo do segredo absoluto, são soberanos em sua escolha e, o que é mais salutar: ninguém vota ser ter vontade. Assim sendo, ali se realiza a verdadeira expressão da verdade.

É certo que, hoje em dia, uma profusão de pesquisas apresentam previsões várias, quase todas atendendo aos interesses dos candidatos, com o intuito de estimular eleitores a acompanharem os candidatos que “vão ganhar”. No entanto, está provado cientificamente que pesquisa não determina a vontade dos eleitores. O voto é uma vontade que é sempre exercida com soberania e, no mais das vezes, os que maquilam números, dão com os burros n’água: eleição é uma caixinha de surpresas.



 

Candidatos a prefeito de Princesa participarão de sabatina e debate neste final de semana

Em se aproximando a hora do exercício do voto, nesse afunilamento de campanha, os candidatos à prefeitura de Princesa participarão de sabatina e debate nos próximos dias. Na sexta-feira (27) e no sábado (28), a Rádio Princesa FM promoverá uma sabatina com os candidatos Garrancho (PSB) e Rúbia Matuto (União Brasil). Primeiro será sabatinado o postulante do PSB e, no dia seguinte, a Matuta. A altercação acontecerá ao meio-dia, mediada pelo radialista Júnior Duarte.

Através da sabatina, os candidatos terão a oportunidade de responder perguntas formuladas pelo diretor da Rádio. No domingo (29), A Matuta e o Garrancho se enfrentarão num debate, também promovido pela Rádio Princesa FM, o que ocorrerá nas dependências da Câmara Municipal, com transmissão ao vivo a partir das 17h00. Na oportunidade, os candidatos responderão a questionamentos sobre temas inerentes à administração pública e farão perguntas entre si.



terça-feira, 24 de setembro de 2024

Em live, prefeito de Princesa, que não é o candidato, diz que oposição treme de medo

Sem fugir à regra, o prefeito de Princesa, Ricardo Pereira do Nascimento patrocinou, ontem (23), uma live que tinha o propósito de apresentar propostas dos candidatos a prefeito e vice-prefeito que ele apoia, mas que terminou sendo um exercício de apologia a si mesmo e isso feito com a costumeira arrogância e falta de equilíbrio emocional.

Pelo dito do alcaide, tudo o que existe em Princesa, ao longo da história, foi feito por ele e, numa inversão de comportamento, disse que os candidatos da oposição estão tremendo de medo dele. Se isso é verdade, somente as urnas dirão. O problema é que Nascimento esquece que, embora seja uma praxe o seu exercício da mentira, o povo não é besta e sabe, perfeitamente, onde está a verdade.

O alcaide, no afã de alavancar uma candidatura amarela, que não empolga nem disse a que veio, afirmando e reafirmando que é ele [Nascimento] quem verdadeiramente mexe os pauzinhos, esqueceu de dizer que foi ele quem fechou o Hospital São Vicente; que foi no seu governo o período em que mais o povo de Princesa sofreu com uma saúde precária e que foi ele que fechou 11 Escolas.

Nascimento esqueceu também de dizer que os maiores escândalos de corrupção ocorreram em sua gestão que já dura quase 8 anos, inclusive com visita e pulada de muro pela Polícia Federal, o que resulta numa prosperidade nunca vista, tanto sua quanto de seus apaniguados. Falastrão que é, o criador não permitiu tempo para que a criatura sequer se defendesse das denúncias que pesam sobre ela quanto aos gatos e aos superfaturamentos em locação de carro e moto.

A live da arrogância realçou as obras de pedra e cal, mas esqueceu das mortes de mulheres e crianças vítimas da negligência médico-hospitalar de seu nosocômio municipalizado. Esqueceu também de falar na farra dos cheques endossados, sem lembrar dos processos que responde por irregularidades na compra de materiais superfaturados e sem licitação. Na verdade, a live foi uma aula com ensinamentos sobre como se fazer uma continuidade. Para os eleitores foi, sem dúvida, por demais pedagógica.



O “fator” Marçal

Mais um debate televisivo aconteceu ontem (23), entre os candidatos a prefeito da maior cidade do Brasil e, mais uma vez, o evento terminou em pancadaria quando um assessor do candidato do PRTB, Pablo Marçal, deu um soco na cara do marqueteiro do prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes. Se repetiu um verdadeiro show de aberrações.

Sob a batuta do Pablo Marçal, um candidato que se diz off side, ou seja: fora da política, todos os candidatos (à exceção da candidata do PSB, Tabata Amaral), vêm se deixando envolver e se contaminar por um provocador irresponsável, o que está transformando a campanha eleitoral da cidade mais importante do país num verdadeiro circo de horrores.



FRASES FAMOSAS


“Há mais mistérios entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia”

William Shakespeare

 

“Todos somos um mistério para os outros... E para nós mesmos”

Érico Veríssimo

 

“Alguma coisa mudou. Alguma coisa está diferente”

Bates Motel

 


segunda-feira, 23 de setembro de 2024

O desespero leva à insanidade

Reta final de campanha, faltam apenas 13 dias para o desfecho das urnas, e o medo da realidade que se apresenta, num crescendo, tem posto o prefeito Nascimento numa situação desesperadora. O sonho do alcaide era fazer desta eleição um passeio, algo somente para constar quando intencionava eleger seu sucessor sem dificuldade alguma. Todavia, o caldo entornou e, agora, vê-se uma situação em que tudo usa para evitar uma derrota eleitoral.

Primeiro, Nascimento assegurava que a Matuta não viria concorrer a prefeita. Depois, espalhou que ela não poderia ser candidata. Apostou que não haveria união das oposições e que um dos grupos (Moura ou Diniz), sobraria na curva. Celebrada a temida união das oposições, o alcaide viu-se obrigado a engolir a candidatura de um candidato que não era o seu. Agora, em face do crescimento da candidatura de oposição, Nascimento tudo faz para tentar reverter um quadro que se lhe apresenta adverso.

Com as mãos na cabeça, o prefeito vem usando de tudo, desde tentar convencer a candidata de oposição a desistir da disputa, até a invenção de pesquisas mentirosas porque fora da realidade e, para tanto, contratou um instituto de pesquisa, IMAPE, que responde processo judicial por falsificação e alteração de dados. Não bastasse isso, tentou agora (sem êxito) “comprar” um dos candidatos das hostes oposicionistas. Uma pergunta que não quer calar: Se o candidato de Nascimento estivesse tão bem como ele prega, haveria necessidade desse malabarismo todo? O problema é que, o desespero leva à insanidade.



 

Retratos de Campanha

Graças ao acervo fotográfico do artista plástico Antônio Maximiano, temos relíquias que guardam a memória das campanhas eleitorais de Princesa. Hoje, trazemos os “santinhos” de campanha de quatro candidatos a vereador. Os três primeiros: Carlos Aldi, Pajé e Zé Barbosa, são da campanha de 1988 quando concorreram a uma cadeira na “Casa de Adriano Feitosa”. Nenhum dos três foi eleito. Pajé já havia sido vereador (1968) e, Zé Barbosa viria a sê-lo na eleição de 1992.

O professor Carlos Aldi, com um discurso em defesa da Educação e da moralidade no trato com a coisa pública, tentou outra vez, mas não logrou êxito. Fábio Arruda foi candidato em 1996 com o slogan: “Vote com amor, vote no locutor”, o povo não sintonizou e ele perdeu a eleição. Mas fica o registro quanto à diversidade de candidatos, dos vários segmentos da nossa sociedade, em busca de representar o povo, o que tem esbarrado na famigerada compra de consciências quando quem fala mais alto, é o vil metal, o que perdura até hoje.



A eleição de Epitácio Pessoa


Há pouco mais de 100 anos acontecia a nona eleição para a escolha do presidente da República do Brasil. Foi em 13 de abril de 1919, e o escolhido foi o paraibano Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa. Foi uma eleição inusitada. Epitácio Pessoa foi escolhido candidato à sua revelia quando abençoado por uma convenção em que não estava presente e foi eleito presidente quando estava fora do Brasil, em Paris, participando de uma reunião de cúpula dos países vencedores da I Guerra Mundial. Não votou em si próprio; não fez campanha nem um comício sequer e só chegou ao Brasil, em julho daquele ano, para tomar posse no cargo para o qual foi eleito. Epitácio, candidato pelo PRM, teve como concorrente o senador baiano Ruy Barbosa, que disputou pelo PRP.

A escolha do paraibano se deu pelo fato de o presidente eleito em 1918, Francisco Rodrigues Alves, haver sido acometido da Gripe Espanhola (pandemia similar à da Covid-19), e morrido antes de tomar posse no cargo. Assumiu, interinamente, o vice-presidente eleito, Delfim Moreira (um maluco) e, os próceres que comandavam a política nacional, sem conseguirem entrar num consenso quanto à escolha de um candidato para concorrer numa nova eleição (tanto São Paulo quanto Minas Gerais desejavam indicar o candidato que deveria ser ungido presidente da República), resolveram, optar por um tertius, recaindo, essa escolha, sobre o senador paraibano, Epitácio Pessoa.

Havida a eleição - o que à época era feito através de cartas marcadas - Epitácio foi eleito quando obteve 70,96% dos votos válidos, contra apenas 29,4% concedidos ao seu adversário, Ruy Barbosa. O paraibano, que governou o Brasil durante o período de 28 de julho de 1919 até 15 de novembro de 1922, em que pese nunca haver almejado ascender ao cargo mais importante da Nação, foi o único brasileiro a presidir os três poderes constitucionais da República. Epitácio foi presidente do STF; presidente do Congresso Nacional e presidente da República. Esse registro histórico se faz necessário para que conheçamos esse fato atípico da política nacional que alçou aos mais altos cargos da República, um paraibano.



domingo, 22 de setembro de 2024

Prefeito de Princesa tenta cooptar candidato a vereador da oposição

Malgrado a pesquisa recém-divulgada, que dá uma vantagem avassaladora ao candidato a prefeito apoiado pelo prefeito de Princesa, este, em seu desespero para mostrar que seu candidato vai bem das pernas, subestima a inteligência do povo, mas não consegue dissimular seu desespero ante a realidade das ruas. Não bastasse a pesquisa mentirosa, Nascimento usou de outra estratégia que também não deu certo.

Do alto de sua "inteligência privilegiada", o alcaide que pensa que pode tudo e que manipula a todos, tentou cooptar o candidato vereador, Márcio Caboclo, oferecendo-lhe mundos e fundos para que o rapaz desistisse de sua candidatura e formasse ao lado de seu candidato a prefeito. Igual ao que o diabo fez com Jesus, Nascimento ofereceu tudo e mais alguma coisa para levar o Caboclo para suas hostes.

A estratégia não deu certo porque prevaleceu o caráter de Márcio. No entanto, isso demonstra o desespero do prefeito em busca de apoios para evitar a derrota certa. Quem, em sã consciência acredita numa pesquisa que dá ao candidato chapa-branca uma maioria de 4.400 votos? Se isso fosse verdade, pelo menos pela metade, Nascimento não estaria, desesperadamente, tentando comprar apoios. Em seu vão pensamento de que pode tudo, Nascimento esbarra nos valores que ele não tem.

É certo que, daqui para a eleição, o alcaide vai tentar de tudo para reverter o quadro que se apresenta diferente do que ele esperava quando a candidata da oposição cresce e o seu apaniguado míngua. Vou dar aqui dois conselhos a Nascimento: Não meça ninguém pela sua trena porque, caráter, é inato e isso você não conhece. Segundo conselho: Guarde seu uísque e seu camarão porque Márcio não vai não. Até a vitória!



Domingo eu conto

 

Por Domingos Sávio Maximiano Roberto

A visita do presidente João pessoa a Princesa

No dia 18 de fevereiro de 1930, o presidente da Paraíba, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque visitou a cidade de Princesa. Acompanhado de alguns auxiliares de seu governo, o chefe do Poder Executivo estadual aqui chegou à frente de uma comitiva composta por José Américo de Almeida, Secretário do Interior e Justiça; coronel Elísio Sobreira, Comandante da Força Pública do Estado; Antenor Navarro, Diretor de Saneamento da Capital e Adhemar Vidal, Chefe de Polícia da Capital. João Pessoa foi o terceiro presidente do Estado a visitar Princesa (antes a cidade havia recebido os presidentes: Solon de Lucena e João Suassuna) e o único, até então, a não trazer obra alguma para o município. A visita teve cunho exclusivamente eleitoral.

Nessa data, completavam-se dois dias que o presidente paraibano havia homologado - com sua única assinatura -, a chapa eleitoral do Partido Republicano da Paraíba, composta dos nomes que disputariam as eleições do próximo dia 1º de março de 1930, tanto para a Câmara Federal quanto para o Senado. O problema é que a chapa, registrada à revelia da Comissão Executiva do Partido, omitia os nomes de vários próceres da política paraibana que, em sua maioria, intencionavam ser reeleitos, inclusive o do ex-presidente do Estado, João Suassuna, que era amigo íntimo e o maior aliado político do coronel José Pereira Lima. Essa exclusão já vinha causando alguns descontentamentos no seio partidário porque, a pretexto de promover a renovação da chapa, o presidente, mesmo assim, manteve o nome de seu primo Carlos Pessoa, que concorreria à reeleição como deputado federal.

Sabendo que o coronel Zé Pereira, deputado estadual à Assembleia Legislativa do Estado, não estava satisfeito com a exclusão, na chapa, do nome de seu amigo o ex-presidente João Suassuna, mesmo assim, João Pessoa resolveu visitar Princesa e o fazia também com o intuito de promover sua própria candidatura à vice-presidente da República na chapa encabeçada por Getúlio Dorneles Vargas. Para os auxiliares mais próximos, essa decisão de visitar Princesa causou alguma apreensão. É tanto que, às vésperas da viagem, o secretário de Segurança Pública, José Américo de Almeida, questionou o presidente, perguntando: “O senhor vai mesmo a Princesa?” “Por que não?”, respondeu, com uma pergunta, João Pessoa. O presidente, ousado e destemido, jamais se apartaria de cumprir essa vontade, gostava de desafios e, autossuficiente que era, não acreditava em desfeitas à sua pessoa.

Chegando em Princesa - em que pese o temor de seus auxiliares de não serem bem recebidos, pela atitude tomada pelo presidente há dois dias passados, quando homologou a chapa sem o nome de João Suassuna –, qual não foi a surpresa de todos quando encontraram a cidade toda engalanada, enfeitada com as cores da Aliança Liberal, o encarnado, e o constante reboar de foguetões, uma recepção de gala. Para receber o presidente, Zé Pereira se fez acompanhar das demais autoridades do município e de vários correligionários, já na entrada da cidade. João Pessoa, vindo de Monteiro, chegou pela estrada que liga Princesa a Flores/PE.

Chegados ao centro da cidade, já estava formada, na calçada da casa do coronel, a Banda de Música “José Pereira Lima”, sob a regência do maestro Joaquim Leandro de Carvalho, a executar dobrados em homenagem ao nobre visitante. À exceção do Juiz de Direito, doutor Clímaco Xavier (que era desafeto do presidente João Pessoa), todos os representantes dos segmentos sociais da cidade estavam presentes, a exemplo do prefeito José Frazão de Medeiros Lima; do vice-prefeito Glycério Florentino Diniz; do presidente do Conselho Municipal (Câmara de Vereadores), Florentino Rodrigues Diniz (Major Floro); do vigário paroquial, padre Francisco López; do Promotor Adjunto, Manoel Medeiros Lima; do Delegado de Polícia, tenente Manoel Arruda, dentre outras autoridades. 

Além de ser recepcionado com grande pompa, João Pessoa foi agraciado com um banquete de 60 talheres e com a realização de um baile de gala, à noite, oferecidos pelo atento anfitrião. Esse evento teve lugar na casa do coronel José Pereira, situada à Rua Coronel Marcolino (“Rua Grande”), ocasião em que foi lida uma saudação pela estudante Hermosa Pereira Góes e proferido, pelo cunhado do coronel, Inocêncio Justino da Nóbrega (o mesmo que, anos atrás havia-se indisposto com o pai do visitante), um curto discurso de saudação. Após o lauto jantar, o coronel ficou na expectativa de que o presidente lhe informaria a respeito da chapa. Em vão, nada foi dito e, logo após o início do baile, João Pessoa, após tomar parte da dança com uma das damas da alta sociedade princesense, recolheu-se em repouso, ao quarto de dormir a ele destinado.

Um dos acompanhantes do presidente, Adhemar Vidal, após o rompimento político de Pereira com Pessoa, espalhou uma falsa informação de que o coronel, por ocasião dessa visita presidencial, mandara fechar, por fora, o quarto em que João Pessoa se instalara, com a intenção de, talvez, promover um atentado à sua vida. Posteriormente, outro membro da comitiva presidencial, José Américo de Almeida, desmentiu essa versão quando afirmou que o ato de trancar a porta dos aposentos de João Pessoa, foi para garantir segurança ao presidente. Nenhuma das duas versões têm veracidade. O quarto, se foi trancado, foi feito pelo próprio hóspede e pelo lado de dentro. Em que pese as insatisfações de Zé Pereira quanto à formação da chapa e por motivos outros que já vinham há muito causando dissabores e estremecimentos na relação do chefe político sertanejo com o presidente paraibano, jamais o coronel promoveria ou permitiria um atentado à vida de seu ilustre hóspede.

Enquanto o presidente repousava, os membros de sua comitiva fizeram um périplo pelas ruas centrais com o intuito de conhecerem a cidade. Admiraram a estátua de Epitácio Pessoa (a única de corpo inteiro existente no Brasil), o palacete dos “Pereira”, a Igreja e outros prédios.

No dia seguinte, 19 de fevereiro, logo cedo, após o café da manhã, o coronel mandou um dos seus empregados comprar gasolina para reabastecer os veículos da comitiva presidencial. Apenas dois comerciantes negociavam combustíveis em Princesa: Nominando Diniz (“seu” Mano) e Sebastião Medeiros. Segundo consta no livro de Aloysio Pereira: “Eu e meu pai o coronel José Pereira”, Nominando recusou-se a fornecer combustível para os carros de João Pessoa, com o seguinte argumento: “Não vendo gasolina a um déspota”. Interessante observar que dali a mais oito meses, após o assassinato de João Pessoa e a eclosão da Revolução de 30 seria, Nominando Diniz, nomeado prefeito de Princesa por José Américo de Almeida, o principal secretário de João Pessoa.

Ainda na manhã do dia 19, o coronel instou o presidente a lhes dar informações sobre a composição da chapa. Este lhe respondeu, secamente, que um seu auxiliar faria isso e, logo após o embarque do presidente, depois de secas e formais despedidas, um ajudante de ordens entregou a Zé Pereira um papel contido da relação dos candidatos aprovados por João Pessoa e viu, o coronel, que nesse documento não constava o nome do ex-presidente João Suassuna. Essa foi a gota d’água e, o pote cheio de mágoas transbordou. Era a senha derradeira para o rompimento político que ocorreria em brevíssimo tempo e que provocaria a Guerra de Princesa, o assassinato de João Pessoa e a consequente eclosão da Revolução de 1930.

Na mesma noite daquele dia, o coronel José Pereira reuniu-se, na vizinha cidade pernambucana de Flores, na casa do amigo e compadre Antônio Siqueira Campos, com o empresário João Pessoa de Queiroz, ocasião em que decidiram pelo rompimento político com o presidente paraibano e começaram os preparativos para a guerra que se anunciava certa. No dia seguinte, dali mesmo, Zé Pereira mandou o telegrafista, Richomer Barros, redigir e enviar telegrama ao presidente João Pessoa comunicando seu rompimento político. João Pessoa, sem acreditar, ou se fazendo de tanto, telegrafou ao coronel solicitando confirmação da mensagem. Definitivo, Zé Pereira, reafirmou sua decisão e acrescentou que estava pronto para defender seus amigos e correligionários de todas e quaisquer retaliações que porventura fossem promovidas pelo Governo. Era a guerra.



sábado, 21 de setembro de 2024

SABÁTICAS

. Um ditado antigo vem causando espécie em Princesa. Os mais velhos diziam que, os gatos têm sete fôlegos. Diziam também que maltratar um gato não tem problema algum, porém, matar um gato causa sete anos de atraso...

. Pois bem, nesta campanha eleitoral, em Princesa, os gatos estão em moda e muito bem representados: é gato pra cá, gato pra lá; é gato pulando cerca; é nego fazendo gato e outros levando gato da Justiça, é gato arranhando nego, é gato de todo jeito...

. Os mais velhos diziam também que, se o gato tem sete fôlegos, as mulheres têm fôlego de sete gatos e apareceu, em Princesa, uma mulher para tirar o sono dos arrumadinhos, dos que se dizem gatos e, nesse saco de gatos, o bicho pegou!

. Os cheques endossados da prefeitura de Princesa não foram, até agora, totalmente cumpridos. Uma parte está sendo paga a alguns mais chegados e, a parte daqueles que denunciaram essa prática nefasta, o gato comeu.

. Nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump, que é candidato a presidente de novo, inventou uma história que, os imigrantes haitianos, estão comendo os gatos domésticos de uma pequena cidade daquele país. A história foi tema até de debate televisivo. Era mentira; os gatos apareceram vivos.

. Falar em debate, o ex-prefeito de Manaíra, Nel, que é candidato de novo, recusou-se a participar de uma sabatina promovida pela Rádio Princesa FM e detonou o radialista Júnior Duarte: “Ele não merece a minha confiança, nem a confiança do povo de Manaíra!” Eita!

. A Justiça é célere. Na última quarta-feira (18), aconteceu uma audiência sobre um suposto crime eleitoral cometido pelo então vereador Givaldo Morais em 2016. Tudo indica que será condenado. O problema é que, depois de 8 anos, o cara, já preso por outro motivo, deverá ser preso de novo. É chover no molhado.

. Os debates televisivos dos candidatos à prefeitura de São Paulo serão realizados, a partir de agora, com os candidatos dentro de jaulas.

. As apostas eleitorais em Tavares já somam mais de um milhão de reais. Ali se desenrola a eleição mais renhida da região. Já as apostas em Princesa, que começaram com os da situação oferecendo 2000 votos de maioria, essas ofertas já caíram para menos de 500 votos.

. Já as pesquisas divulgadas pelo grupo da situação, em Princesa, demonstram que o candidato chapa-branca ganha com mais de 4 mil votos de maioria. Na verdade, só quem acredita nisso são os moradores das comunidades rurais das Macambiras, dos Dionísios e da Lagoa de São João.

. Os abraços de hoje, vão para: Diassis vereador de São José, Raimundo Gato, Marrom bom-bom, Galego de Louro, Nilce Barros, Luísa do Peixe, Rinaldo Pitada, Manoel Aranha, Julieta Carvalho, Mané Gato, Chico Severino, Raposa do Entremontes, Doralice Marrocos, Tiago Boi, Ana de Benami, Tião Gato, Socorro de Lírio, Zé do Galo, Thiago Pereira, Zaca Passarinho, Anchieta de Manezim Cristóvão, Marcos Abelha, Robson Matuto e Vaca Branca.



sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Eleição no interior é mesmo um saco de gatos

 

Eleição no interior é muito parecida com campeonatos de futebol: todos são técnicos, todos têm um pitaco a dar, todos querem ensinar aos candidatos como devem se conduzir. E tem mais, aqueles que se arvoram de aliados ferrenhos, usam a campanha para desmerecer ou se vingar de seus vizinhos desafetos. Quando o candidato bota um adesivo numa casa de um inimigo do vizinho, este diz que é trabalho perdido, que aquele não vota e, o candidato escuta também, do vizinho adesivado, que não deve ir na casa daquele que acaba de denunciá-lo.

Quando os candidatos chegam nas casas dos eleitores, perguntam em quem vão votar e, como resposta, escutam sempre que todos estão ainda indecisos. Diante da pergunta do que precisam para se decidir, o dono da casa diz: "Nada não, agora, essa menina aí - apontando para uma filha - tá com umas contas pra pagar... Converse com ela aí". O candidato resolve a parada e pergunta: "Posso botar um adesivo meu em sua parede da frente?" O dono da casa diz: "Eita, homi, eu vou pintar a casa, mas me dê que eu boto aqui dentro.

Isso faz lembrar a fábula do silo. Contada por Paulo Mariano, essa estória se refere a um eleitor que existia no Bairro Jardim Karlota. O cara tinha um grande silo na sala de estar e sempre autorizava aos candidatos a vereador afixarem seus adesivos no silo. Como o reservatório era grande, cabia vários adesivos. Logo que o candidato dava um agrado e pregava o adesivo, o dono da casa rodava o silo à espera do próximo candidato e assim por diante. No final da campanha, quase todos os candidatos tinham adesivos naquele silo e, o voto, ia sempre para o último visitante ou para o que desse mais dinheiro.

O mesmo acontece com as pesquisas eleitorais. Toda semana, pesquisas são divulgadas, dos dois ou mais lados e, todas, necessariamente, apresentam seus preferidos na frente. Apostas se fazem aos montes e, no fim das contas, sempre ganha quem gasta mais dinheiro. Inconsciente, o povo vota sempre pelo que se apresenta no momento. Ninguém olha para a situação em que se encontra a Saúde ou os buracos e esgotos de suas ruas. O olhar é sempre deitado para as cédulas de real. É como se houvesse um acordo tácito: o candidato gasta na compra dos votos e, depois, rouba os cofres públicos para se ressarcir do prejuízo. Se os candidatos são um detalhe durante a campanha, o povo é sempre um detalhe depois das urnas abertas.



Alguns aposentados ainda aguardam feiras prometidas pelo prefeito de Princesa

 

Em dezembro do ano passado (2023), o prefeito de Princesa, Ricardo Pereira do Nascimento, promoveu um jantar, no Acqua Clube, para todos os aposentados e pensionistas, ocasião em que lhes prometeu um mimo natalino: uma feira e mais algumas outras benesses. Tudo isso importaria em R$ 750. Para tanto, os beneficiários tiveram de endossar cheques nominais a eles, no valor acima consignado e devolveram o documento à prefeitura.

Passados quase nove meses, até agora nada. Nem feira, nem bujão de gás, nem carne, nem nada. Comenta-se pela rua que alguns desses aposentados e pensionistas receberam R$ 200 de volta e, os demais, continuam aguardando o benefício. Essa prática tem sido uma praxe na atual administração municipal. Ou seja, sempre que algum benefício é concedido, antes disso, os beneficiários têm de endossar cheques e sempre recebem mimos em valores inferiores ao constante no cheque. É pisa pra comer sabão, e pisa pra saber que sabão não se come.



FRASES FAMOSAS

"A asa de uma ave, camaradas, é órgão de propulsão, e não de manipulação. Deveria ser vista mais como uma perna. O que distingue o Homem é a mão, o instrumento com que ele perpetra toda a sua maldade"

Bola-de-neve (o porco do livro "A Revolução dos Bichos" de George Orwell)

"Aqueles que renunciam à liberdade em troca de promessas de segurança acabarão sem uma nem outra"

Voltaire

"Todos nós temos que morrer um dia, e não é melhor ter uma vida distinta, honrada, corajosa, porém curta, do que arrastar uma longa vida de humilhação?"

Magda Goebbels



quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Médico denuncia calamidade na Saúde de Princesa

 

O médico e suplente de deputado, doutor Aledson Moura, acaba de divulgar um vídeo, pelas redes sociais, dando conta da situação da Saúde em Princesa, mas especificamente sobre o Hospital Regional. Segundo o médico, aquele nosocômio, que era gerido pelo governo do Estado até dezembro de 2018, passou para à gerência da prefeitura de Princesa e, desde então, a qualidade dos serviços oferecidos decaíram consideravelmente.

Na fala do doutor Aledson, o defasamento do nosso sistema municipal de Saúde vem prejudicando a todos, principalmente aqueles menos favorecidos: "cidades menores do que Princesa têm tudo o que não tem aqui". Segundo o médico, equipamentos estão sucateados; salários estão atrasados; não se paga o Piso Salarial dos enfermeiros, dentre outras irregularidades e deficiências. Enquanto isso, cidades menores como Piancó, têm UTI, Maternidade, Centro de Hemodiálise, etc.

Na verdade, essa situação não pode nem deve continuar. A Saúde é algo que deve ser encarado e exercido como prioridade. Ademais, vale salientar que naquele hospital, por conta de negligência médico-hospitalar, até óbitos já aconteceram de crianças e gestantes. A irresponsabilidade do gestor municipal, que usa aquele estabelecimento de saúde para fazer politicagem quando distribui empregos a torto e a direito em busca de votos, vem ceifando vidas e causando desconforto à maioria da população.



quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Justiça nega provimento a ação de Garrancho contra este Blog

Motivado pelas publicações veiculadas por este Blog, sobre a denúncia de haver promovido o desvio de energia elétrica (o famoso “gato”), num imóvel locado do senhor Euclides Cordeiro, o candidato a prefeito de Princesa pelo PSB, Ednaldo Melo, vulgo “Garrancho”, moveu ação na Justiça solicitando a imediata retirada das matérias referentes ao “gato” e pediu também o direito de resposta no mesmo espaço. A ação que, por ser de cunho eleitoral, correu célere, teve sentença exarada ontem (17), pela Juíza Eleitoral desta Comarca com o seguinte teor:

Assim, não verificada, ainda de forma indireta, a utilização de “conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica” (art. 31, caput, da Resolução 23.608/2019) no conteúdo indicado pelos requerentes, não há que se falar em direito de resposta ou na remoção das publicações. Diante das razões acima expostas, em harmonia com o parecer ministerial e com a decisão de indeferimento da liminar outrora proferida, JULGO IMPROCEDENTE a presente ação.

Sem fazer valor de juízo, pelo visto, somente um prejuízo houve nessa absolvição: o cerceamento da oportunidade de Garrancho dar uma resposta plausível a essa denúncia que corre na Justiça. Enquanto cuida em jogar seus malfeitos para debaixo do tapete, o candidato a prefeito deveria cuidar em se defender dessa e das demais denúncias (locação de Fiat Uno e motocicleta fantasma pela Câmara Municipal) que correm contra ele nas redes sociais. Desta feita, por determinação judicial, o requerente saiu arranhado e, o gato, continua miando.



A batalha de São Paulo

Mesmo depois da cadeirada desferida pelo candidato José Luiz Datena (PSDB) no candidato Pablo Marçal (PRTB), em debate televisivo ocorrido no último domingo (15), não cessaram as agressões entre os candidatos à prefeitura da maior cidade do Brasil. São Paulo é a vitrine desta campanha eleitoral. Ali, os candidatos se digladiam, quase que diariamente, num festival de baixarias movidas a ofensas morais e agressões físicas.

Com o advento de candidatos, representantes da extrema direita, no cenário político brasileiro, desde 2018, a prática política tomou outro rumo. Dizendo-se off side, antipolíticos, candidatos como Pablo Marçal, entram na seara política para tumultuar o cenário em detrimento do verdadeiro debate sobre as propostas que devem guiar uma campanha eleitoral. São oportunistas despreparados que têm como meta e método desvirtuar a política.

Desavisados, os políticos tradicionais engolem a isca e se submetem ao jogo de cena que termina por alavancar candidaturas de pessoas despreparadas e que não têm compromisso algum com a população. Em se falando em São Paulo, somente a candidata do PSB, Tabata Amaral, tem se comportado com decência. Os demais se submeteram ao método do extremista Marçal e estão dentro desse fogo cruzado. Lamentável para o eleitorado da maior e mais importante cidade do país.



terça-feira, 17 de setembro de 2024

Retrato do abandono

 

A foto acima é um retrato da falta de cuidado da atual administração com os logradouros públicos da nossa cidade. É a Praça "Maria Aurora" , construída na minha administração e que, atualmente, está quase que completamente destruída. Não bastasse isso, voltemos olhares para a Praça "Marçal Lima" no Cancão e para a Praça "Epitácio Pessoa" esta, depois de anunciada uma ampla reforma pela candidata de oposição, o prefeito mandou quebrar tudo e nada fez até agora.

Há coisas que podemos retratar e mostrar ao povo. Outras, porém, só podemos noticiar que é o fato da Saúde no Bairro do Cruzeiro, por exemplo. Ali, a população está sem médico e sem remédios no Posto de Saúde há mais de dois meses. Sem falar na situação do Hospital "São Vicente de Paulo" que, fechado há quase sete anos, se vê deteriorado em suas instalações sob a mira de uma administração irresponsável que depredou tudo o que se refere à Saúde.

O efeito de uma candidatura de oposição competitiva vem tirando o atual prefeito do prumo quando, calado e temeroso, não reage mais às críticas torcendo para que a eleição cheque logo porque está vendo que o povo está tomando consciência da real situação do município e se preparando para fazer o julgamento no próximo dia 6 de outubro. O caos na Saúde - o que já fez várias vítimas fatais - reverbera contrário às afirmações que vai tudo bem. Tudo o que pode ser retratado, atesta o abandono.



Até agora o candidato Garrancho não falou sobre a locação da motocicleta fantasma

Assunto recorrente e por demais comentado, vem trazendo a impressão de que se trata de uma verdade que incomoda por demais o candidato oficial a prefeito de Princesa. Até agora, Garrancho não disse uma palavra sequer em justificativa às várias reportagens sobre a denúncia da locação de uma moto pela Câmara Municipal de Princesa - órgão que ele dirige. Até gravação de áudio, feita pelo proprietário da moto, já foi divulgada, atestando que aquele veículo nunca esteve em Princesa.

Quem cala consente. Como pode, um candidato a prefeito, eivado de denúncias sobre a prática de coisas erradas ficar silente sem dar uma satisfação à sociedade? Será pelo fato de estar amparado pelo alcaide que, estranhamente, até agora não foi punido pelas falcatruas que vem cometendo ao longo dos últimos oito anos? É claro que o candidato Garrancho não foi ainda julgado, nem pelo gato, tampouco pelo Fiat Uno, mas deve uma satisfação à sociedade porque, quem faz um cesto, faz um cento!