sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Senador Efraim se solidariza com o Padre Fabrício

 

Padre Fabrício Timóteo é um religioso católico que até dias recentes desenvolvia seus trabalhos pastorais na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Taperoá/PB. Em suas funções ministeriais, o padre Fabrício realiza missas de Cura e Libertação, no que é assistido por muitos fiéis, tanto de Taperoá quanto de outros lugares e é procurado por muitos. Além disso, o sacerdote é dedicado também ao atendimento diuturno dos que buscam seus aconselhamentos. Talvez pelo destaque obtido e pela influência nos vários segmentos, ciúmes tenham provocado sua remoção daquela paróquia.

Recentemente, por determinação superior, o padre Fabrício foi transferido daquela paróquia para auxiliar em outra freguesia mais distante. Isso vem causando grande comoção social. Associado a esse sentimento, o senador Efraim Filho (UB), emitiu Nota em solidariedade ao padre e ao povo de Taperoá: "A missão de evangelizar é inerente às pessoas com talento especial para semear, zelar e acreditar qua a palavra de Deus floresce e edifica até em solos nunca antes cultivados. O padre Fabrício é um desses seres excepcionais que vêm à Terra para multiplicar a espiritualidade das pessoas", disse Efraim.



É a chantagem quem comanda

 

Governos devem se fazer fortes logo no início de sua construção. Cabe ao titular do mandato ter pulso e coragem de impor sua influência. Afinal, as consequências, boas ou más, mais tarde lhes caem na cabeça. Exemplos disso não faltam e, na política, isso sempre demandou muitos problemas. Faz-se necessário, portanto, que esses exemplos sejam estudados para que, de forma empírica, o governante aja pensando em seu futuro, no sucesso de sua administração e não dê com os burras n'água.

Exemplos disso não faltam: nos idos do início dos anos 2000, o atual prefeito de Princesa, Ricardo Pereira do Nascimento, mesmo sem ser o preferido do então prefeito, Thiago Pereira, fez pressão, e foi nomeado secretário de Saúde. Depois, ameaçado por uma candidatura de deputado estadual à sua revelia, Thiago teve de nomear o principal aliado de Nascimento como secretário de Infraestrutura. Com isso, o governo foi sendo minado pela influência de Nascimento e deu no que deu.

Mais recentemente, em 2019, temos o exemplo do governo do Estado quando, eleito governador, João Azevedo viu o ex-governador, Ricardo Coutinho - arvorado do direito de criador -, mexer os pauzinhos para continuar mandando num governo que não era seu. Deu no que deu. Os dois exemplos tiveram desfechos diferentes: no primeiro, o criador foi rifado pela criatura; no segundo, a criatura rifou o criador que, de grande liderança política passou para o ostracismo.

Na atual política de Princesa vivemos algo similar. Vestido numa saia justa (iguais às calças que veste), desde o processo de escolha do candidato, o prefeito eleito, Garrancho, luta para impor sua autoridade quanto às escolhas de seus auxiliares e de quem vai comandar a Câmara Municipal. As especulações são muitas e, as expectativas, também. Será que o novo prefeito se submeterá aos caprichos do chefe, ou imporá sua vontade garantindo um governo com sua grife e garantindo também seu futuro político? Isso só o tempo dirá.



A desimportância da Paraíba

 

A Paraíba é mesmo um Estado diferente e, no mais das vezes, sequer é lembrado quando no contexto de algo de bom que acontece no âmbito nacional. Poucos falam bem da Paraíba e muitos, não perdem a oportunidade de falar mal. Ademais, a culpa é mesmo dos nossos governantes. São muitas as divulgações das belezas naturais e dos pontos turísticos dos vários Estado brasileiros, menos da Paraíba. Talvez, por conta disso essa importante e histórica Unidade da Federação passe batida.

Semana passada, numa reportagem veiculada pela Globo News, sobre as eleições municipais, foi noticiado que 18 dos governadores dos vários Estados brasileiros elegeram prefeitos. Citaram Estado por Estado, mas esqueceram da Paraíba onde Cícero Lucena foi reeleito com o apoio do governador João Azevedo. No entanto, quando falaram sobre crimes eleitorais cometidos no derradeiro pleito, citaram a Paraíba como a campeã em denúncias.

Isso não é novo. No distante ano de 1930, o rompimento da Paraíba com o governo federal se deu por conta de um esquecimento. Enquanto todos os Estados foram consultados quanto ao apoio à chapa encabeçada por Júlio Prestes e apoiada pelo presidente Washington Luís, a Paraíba foi esquecida. Decepcionados com essa falta de consideração, encabeçados pelo ex-presidente Epitácio Pessoa, os políticos paraibanos emprestaram apoio à chapa oposicionista, encabeçada por Getúlio Vargas. Isso mostra que a desimportância da Paraíba é uma praxe desde antanho.