Dom ANTÔNIO MUNIZ FERNANDES, nascido em Princesa em 11 de
agosto de 1952, é filho de José Muniz (Zezinho Muniz) e de Águida Fernandes
(Guida). Tontõe de dona Guida, como era conhecido nos tempos de coroinha, em
que pese um pouco mais velho do que eu (cinco anos), fomos contemporâneos
quando servíamos na qualidade de acólitos mirins na Igreja Matriz de Nossa
Senhora do Bom Conselho em Princesa. Eu enveredei pelo serviço público e pela
política. Tontõe foi pro Seminário e ordenou-se sacerdote. Membro de uma
família extremamente religiosa - clã que parece trazer no DNA a determinação
genética para a religiosidade - destacou-se, Muniz, como um cura diferente,
tanto pela exacerbada dedicação ao sacerdócio quanto pela ilibada conduta como
padre e pelo vasto conhecimento adquirido. Membro da Ordem Carmelita tornou-se
padre em 24 de maio de 1980 e, apenas exatamente dezoito anos depois, foi
sagrado, em 24 de maio de 1998, Bispo da Igreja Católica, designado para a
Diocese de Guarabira na Paraíba. É formado em Teologia e Filosofia aqui no
Brasil e tem mestrado em Teologia Bíblica pela Universidade Gregoriana de Roma
com complementação em Jerusalém. Ocupou vários cargos importantes na CNBB –
Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros e é arcebispo da capital alagoana,
Maceió, desde fevereiro de 2007. Está portanto, Dom Muniz, a merecer esse
modesto destaque, principalmente por constituir-se, o mesmo, um amante filho de
Princesa, uma vez que nunca esquece a Terrinha quando sempre se faz presente em
eventos importantes da cidade, sendo também um contumaz celebrante da Missa
solene que comemora a festa da padroeira Nossa Senhora do Bom Conselho. Diante
do acima exposto, fica registrado aqui, com o intuito de homenageá-lo, o amor
que esse filho ilustre dispensa à nossa querida Princesa.
ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO
ROBERTO EM 14 DE MAIO DE 2019.
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