O Grupo de Cultura
“ABOLIÇÃO”, fundado em 31 de
dezembro de 1979 pelo folclorista princesense João Mandú Neto está, neste ano
de 2019, completando 40 anos de atividades ininterruptas resgatando a cultura,
divulgando o folclore e trazendo alegria ao povo de Princesa com suas belas
apresentações. O Grupo já chegou a ter 40 (QUARENTA) membros e apresenta as
seguintes modalidades de danças: Reisado; Xaxado; Retumbão e Pastoril. O
Reisado, que é o carro-chefe do “Abolição”, se apresenta com 23 membros. Em que
pese ser essa dança originária do Estado de Alagoas, a modalidade princesense
tem identidade própria, tanto nos passos que executa como nas composições de
suas músicas que são, em sua maioria, referentes à história de Princesa. Sua
linha coreográfica torna-se, portanto, genuinamente princesense. O Reisado do
grupo “Abolição” já se apresentou em várias cidades do Brasil, porém, o ápice
de sua realização dançante foi quando de sua apresentação, na cidade de Campina
Grande, em 1983, por ocasião da visita do então presidente da República, João
Baptista de Oliveira Figueiredo àquela cidade paraibana. A apresentação do
Reisado empolgou tanto o presidente que o mesmo adentrou ao grupo e chamou uma
das moças participantes da apresentação, para com ele dançar. Apresentando, tanto
o Reisado quanto o Xaxado, Retumbão, etc., o Grupo “Abolição” já levou sua arte
coreográfica a várias cidades: Campina Grande; João Pessoa; Natal; Lagoa Seca;
Patos; Serra Talhada; Santa Rita; Flores; Carnaíba; São José da Coroa Grande,
dentre outras. Em 1993, quando o Grupo adquiriu identidade jurídica própria,
passou a ser coordenado pelo jovem folclorista Sandro Alberto Costa Mandú, que até
hoje faz parte de sua diretoria. Atualmente, o Grupo de Cultura “Abolição” se
encontra carente de atenção por parte do Poder Público para continuar se
apresentando. No momento, necessita ser subsidiado para que possa adquirir
indumentárias e possibilidades de ensaiar para produzir novas apresentações, a
exemplo do espetáculo que tem já montado, intitulado: “Cangaço em Movimento”,
que orça em torno de R$=15.000,00 (QUINZE MIL REAIS) e que, em conseguindo
patrocínio, intenciona apresentá-lo no final deste ano quando das comemorações
dos 40 anos de fundação do grupo. Atualmente, seu presidente é o jovem Édson
Mandú.
(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO
ROBERTO, EM 09 DE JULHO DE 2019).
Dominguinhos,falo em nome do Grupo de Cultural Abolição,onde venho reforça e agradece o reconhecimento ao mesmo a qual a olhos de muitos tem esse clarinho e reconhecimento,ou seja, nosso Conterrâneos,apesar do velho ditado dizer "que Santo de casa não faz milagre" o "Abolição" estar nessa jornada a 40 anos. E outra o Artista não vive de só de aplausos mas sim de reconhecimento e de subsídios para o mesmo poder se perpetuar.
ResponderExcluirDesde já agradecemos esse cuidado e carinho.