“Nossa casa está pegando fogo”. Com estas
palavras, o presidente da França Emmanuel Macron, fez um apelo dramático em
favor da Amazônia brasileira pelo fato de que, até o momento, as queimadas que
assolam aquela região já somam 39.000 (TRINTA E NOVE MIL) focos de incêndio.
Macron considerou a situação em tela como “crise internacional”, fazendo apelos
ao grupo G-7 (grupo formado pelos sete países mais ricos do mundo) e à ONU –
Organização das Nações Unidas, para que tomem providências quanto à situação do
chamado “pulmão do mundo” que está sendo consumido pelo fogo. A crise realmente
existe e, o que é mais grave é que ela foi provocada – em parte -, pelas
declarações volúveis do presidente Jair Bolsonaro quando, no exercício de sua
vocação boquirrota, provocou a suspensão da remessa de dinheiro de países
europeus como Alemanha e Noruega, recursos esses que eram destinados para a
manutenção e a preservação da maior área verde do mundo. Agora, com o crescente
das queimadas, o nosso presidente insinua (sem provas), que o fogo é provocado
por ONG’s – Organizações Não Governamentais - que se veem prejudicadas com a
falta das verbas internacionais e por fazendeiros. Esse comportamento
presidencial, desvalido de responsabilidade, vem, somado ao fogo que consome a
floresta, provocando ebulição política em todo o mundo. Tudo isso dá conta de
que a Amazônia não está sendo bem cuidada e isso é muito perigoso porque
instiga a antiga vontade da comunidade internacional de tomar conta daquele
pedaço do Brasil. Preocupado com o problema, o presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia, está criando uma Comissão Especial para cuidar do
assunto. Ainda bem, pois, comedido que é e mestre em apagar fogos poderá, o
deputado, encaminhar uma solução para o problema. Só Maia na causa.
(Escrito por Domingos Sávio Maximiano
Roberto, em 23 de agosto de 2019).
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