O presidente Jair Bolsonaro está adorando essa briga com o presidente
francês. Tá do jeito que ele gosta. Esta oportunidade de fazê-lo aparecer no
cenário internacional está afagando, sobremaneira, seu ego de criatura
medíocre. Primeiro, zonou com a primeira dama da França e, agora, esnoba o
dinheiro que os países ricos querem enviar para ajudar o Brasil a apagar o fogo
que ele insiste em alimentar com declarações irresponsáveis, ridículas e
descabidas. Nada interessa mais a Bolsonaro do que manter essa chama acesa para
clarear a sua insignificância no cenário mundial. Será que não tem ninguém
nesse governo que diga a esse boquirroto que ele conversa bobagens demais? Que
ele, na qualidade de chefe da Nação não pode nem deve se comportar como um
babaca?
Crise institucional
Quanto ao dinheiro do G-7 (Grupo formado pelos 7 países mais ricos do
mundo), o presidente até admite aceitar, contanto que o presidente francês
retire os “insultos” desferidos contra ele. Ora, e os insultos que Bolsonaro, com
seu comportamento debochado dispensou à esposa de Macron? Na verdade, o que se
constata é que, num ponto, o francês tem razão: merecemos algo melhor para nos
representar. Quanto à soberania brasileira sobre a parte da Amazônia que
constitui nosso território, isso é ponto pacífico em todos os meios nacionais,
não se discute, a Amazônia é nossa e ponto. Se Macron quiser resolver suas
querelas com Bolsonaro use outro argumento, este não!
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