ODE

terça-feira, 24 de setembro de 2019

CONSCIÊNCIAS VENAIS





     Na verdade, consciências não se compra. A venalidade de alguns, travestida de opção político-ideológica, depende apenas do tamanho ou da quantidade da oferta. É impressionante ver que pessoas tidas como incorruptíveis, de repente se dobram a interesses escusos. Sei que isso é próprio da natureza humana: tirar vantagem e corromper-se pelo vil metal. Faço apenas uma ressalva quando digo que, aqueles, sabedores que não podem com o pote, deveriam recusar-se a botar a rodilha na cabeça. Como bem disse o pré-candidato a prefeito, Sidney Filho, referindo-se aos mais recentes adesistas, correligionários seus, que diziam não acompanharem doutor Sidney numa eventual sucumbência ao prefeito, foram os primeiros a aderir ao “Projeto Administrativo” de Nascimento.

A sanha de Nascimento

     Preocupado com os números negativos colhidos em levantamentos recentes sobre a sua popularidade e a viabilidade eleitoral de um possível candidato a lhe suceder nas próximas eleições, o prefeito de Princesa - sem largar a metralhadora que dispara mentiras pra todos os lados -, ligou o motor e saiu em busca da cooptação dos eleitores de doutor Sidney. Isso é normal numa situação dessas, pois, o poder somado à falta de escrúpulos - tanto de quem compra como de quem se vende -, permite sucesso nesse tipo de empreitada. O problema é que além de sair muito caro, pode desgostar aos que já são dele e estão em desamparo. Porém, o resultado disso, só o tempo dirá.

Opção pelos “Bocas-Pretas”

     Em minha opinião, a investida de Nascimento sobre os eleitores de doutor Sidney se justifica pelo fato de que, em desamparo total de benefícios públicos, são presas mais fáceis. Ademais, investir sobre os eleitores do grupo “Moura”, torna-se mais difícil e dispendioso porque os que hoje dão apoio à pré-candidatura do médico Alan Moura, de lá já vieram e, conhecedores da prática política de Nascimento, são mais difíceis de serem cooptados. O jogo está aberto, a campanha está na rua e, o pau que for podre que se quebre. Vamos ver, em 2020, quem vai ter mais café no bule.


(Escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto, em 24 de setembro de 2019).

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