Na última sexta-feira,
dia 06 de setembro, por ocasião da realização da Bienal Internacional do Livro,
ocorrida na cidade do Rio de Janeiro, uma polêmica tomou conta do País - com
repercussões até no exterior -, por conta da exposição de uma revista da
editora Marvel, com o título “Vingadores – A Cruzada das Crianças”. Nessa
edição, que se encontrava nas prateleiras daquela exposição, constava um
desenho de dois super-heróis do sexo masculino se beijando na boca. Não fora o
alarde causado pela reação do prefeito Marcelo Crivella, quando determinou a
apreensão de todos os exemplares da referida revista ali expostos, o fato teria
passado despercebido. De qualquer forma, a polêmica serviu para alguma coisa,
pois, despertou na sociedade a discussão sobre se é politicamente correto
expor, publicamente, imagens chocantes em ambientes abertos e acessíveis,
inclusive, a crianças.
Juízos diferentes
As opiniões divergem sobre o tema. Os da
“esquerda” louvam essa iniciativa em nome da liberdade de expressão e do
direito das minorias. Já os militantes da chamada “direita” reprovam essa
iniciativa alegando que isso fere os princípios da moralidade e dos bons
costumes. Não sei quem está certo ou errado. Porém, acredito ser de bom alvitre
que se pense duas vezes antes da promoção dessa licenciosidade que pode vir a
agredir àqueles que não têm ainda discernimento para entender esses novos
conceitos que, identificados por siglas (LGBT, por exemplo), sequer passam um
entendimento melhor sobre do que se trata. Dentro desse contexto, nada tenho
contra dois homens ou duas mulheres se beijarem ou até praticarem atos mais
íntimos. Isso não é problema meu nem de ninguém particularmente. Porém, não
considero normal que tenham a nomenclatura de casais, pessoas do mesmo sexo,
tampouco que considerem um beijo na boca entre dois homens ou duas mulheres,
como uma simples demonstração de afeto. Se querem fazer disso uma normalidade,
incentivem essa “demonstração de afeto” - começando a fazer do inusitado uma
coisa normal -, com o beija-mão, depois o beija-rosto e, de forma gradativa
façam tornar-se normal uma coisa que não está prevista na natureza, pois, por
mais politicamente correto que possa ser, jamais, uma dupla de homossexuais
poderá ser considerada um casal porque não podem acasalar, tampouco procriar.
Que seja permitido e praticado, tanto o beijo na boca quanto a conjunção
carnal, porém, de forma reservada e respeitosa.
Solução
Que se casem e
vivam juntas pessoas do mesmo sexo (qual o problema?), porém, crie-se nova
nomenclatura para essa inusitada situação. Como pode ser chamada de viúva a
ex-companheira de outra mulher? Nesse caso, se houvesse morrido a que está
viva, a que morreu seria o “viúvo?”. Urge de uma regulamentação para essa nova situação.
Atendo-se ao caso “Marielle Franco” (que foi executada ano passado no Rio de
Janeiro), vemos toda a imprensa referindo-se à sua companheira como “viúva”.
Mulher é mulher e homem é homem. De forma indistinta, são iguais em seus
direitos. Entretanto, quanto à sexualidade, existem prementes diferenças que
carecem de providências jurídicas, etimológicas e conceituais para se colocarem
num patamar de normalidade.
(Escrito por Domingos Sávio Maximiano
Roberto, em 09 de setembro de 2019).
Que texto do carai, bem escrito de mais, Dominguinhos vc é o cara.
ResponderExcluirParabéns dominguinhos seu blog ta diferenciado dos outros, bom de se ver.
ResponderExcluirTexto pra quem muita cultura, moro em JP mais vejo seu blog todos os dias.
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